A menor oferta ditando os preços, já o boi magro e novilha, apresentaram altas no comparativo anual de 44,92%, 42,67% e 68,97%, respectivamente.
Reposição em foco: assim como o boi gordo, o mercado de reposição também apresentou aumento expressivo nos preços em 2020. Esse cenário foi ocasionado pelo maior volume de fêmeas abatidas em anos anteriores – o que gerou uma queda na disponibilidade desses animais – e, pela alta na arroba do boi, impulsionando ainda mais a procura por esse mercado.
Nesse sentido, o cenário de baixa oferta e demanda aquecida continuou ditando os preços em 2021, uma vez que em janeiro, o bezerro de ano ficou cotado na média de R$2.548,70/cab., variação de +1,90% ante a dez.20 e de +61,26% no comparativo com jan.20, quando o preço era R$ 1.580,52/cab.
Já outros animais de reposição, como o garrote, boi magro e novilha, apresentaram altas no comparativo anual de 44,92%, 42,67% e 68,97%, respectivamente.
Desse modo, dada a atual conjuntura do mercado e, aliado ao ciclo pecuário, para o médio prazo, a tendência é de que essas categorias continuem apresentando alta nos preços.
No comparativo semanal, o mercado de bovinocultura de corte apresentou alta de 1,58% para o boi gordo, que encerrou a semana cotado na média de R$ 279,85/@. Já a vaca gorda demonstrou acréscimo de 1,83% e ficou na média de R$ 269,51/@.
Com a oferta ainda restrita e poucos negócios sendo realizados no estado, a escala de abate teve queda de 0,16 dia e terminou a semana na média dos 4,03 dias.
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No mercado futuro, o contrato corrente e para mai.21 exibiram altas de 0,29% e 1,51%, respectivamente, ante a semana passada. Assim, ficaram cotados na média de R$ 298,15/@ e R$ 284,56/@, na mesma ordem.
Com a dificuldade no escoamento da carne bovina no varejo, o equivalente físico (EF) do atacado apresentou queda nesta semana. Sendo assim, o indicador ficou cotado a R$ 249,73/@, em relação à semana passada.
Compre Rural com informações do Imea