Trata-se do nascimento da bezerra resultante do projeto +Leite+Sólidos, que tem o objetivo de melhorar os índices de sólidos na matéria-prima.
A Verde Campo colhe o primeiro ponto positivo do projeto recentemente implantado para mudar o modelo de comercialização de leite na região Sul de Minas.
Trata-se do nascimento da bezerra resultante do projeto +Leite+Sólidos, que tem o objetivo de melhorar os índices de sólidos – sobretudo, de proteína – na matéria-prima, potencializando seu valor industrial e melhorando
suas condições logísticas.
O projeto teve início no começo de 2016, quando a empresa decidiu utilizar a genética neozelandesa para seus produtores, por meio de inseminação artificial e transferência de embriões das raças Holandesa, Jersey e Kiwi Cross.
O material genético foi adaptado à realidade das fazendas produtoras participantes e fornecedoras da Verde Campo. Entre fevereiro e junho do ano passado, 1.800 vacas e 100 produtores foram selecionados e, no fim de setembro, foram iniciadas as inseminações.
Em julho de 2017 teve início a segunda etapa do projeto, com a transferência de embriões. A expectativa inicial é chegar a cerca de 900 bezerras resultantes da primeira geração do projeto. A meta da Verde Campo é triplicar o número de animais inseminados ou receber embriões até o fim de 2018 e, em 10 anos, ter um aporte na região de 15 mil fêmeas nascidas por meio do programa.
Este contingente de animais conseguirá produzir cerca de 300 mil litros de leite/dia, com alto teor de sólidos, podendo este volume ser muito maior quando consideramos as filhas geradas dessas futuras vacas que também serão melhoradas. A expectativa é elevar o percentual de proteína no leite dos atuais 3,20% para 3,40% em cinco anos e para 3,55% em 2027.
Para se ter uma ideia, o teor de proteína no leite na Nova Zelândia, de onde vem a base genética para o projeto, é de cerca de 3,70%.
Fonte: Balde Branco