Benefícios do cobre na cafeicultura

Importância dos teores foliares adequados do micronutriente cobre na cafeicultura, ele atua em vários processos da planta inclusive resistência a doenças

Uma das maiores fornecedoras de fertilizantes foliares do mundo, a BRANDT, ressalta a importância do elemento cobre sob a forma de fungicidas no controle de doenças do cafeeiro. Além de ser um elemento constituinte dos chamados fungicidas cúpricos, ele também possui outras funções muitas vezes esquecidas por técnicos e produtores. “O cobre atua nos processos fotossintéticos do cafeeiro, respiração, metabolismo de proteínas e participa na ativação de substâncias químicas de resistência às doenças com a produção das chamadas fito-alexinas. As folhas jovens de cafeeiros com deficiência de cobre apresentam ondulações, deixando as nervuras mais salientes, principalmente na página inferior das folhas. Com deficiência mais acentuada, as folhas maduras apresentam clorose e uma mancha amarelada ao redor da nervura principal. Este tipo de deficiência pode evoluir deixando o limbo foliar totalmente esbranquiçado”, explica Antonio Coutinho, diretor de Inovação da BRANDT.

As folhas que apresentam deficiência de cobre são mais sensíveis à escaldadura pelo sol, principalmente na primavera e verão. A disponibilidade do cobre depende dos teores de matéria orgânica e pH do solo. “A matéria orgânica pode formar complexos com o cobre e deixá-lo indisponível para as plantas. A calagem e todos os seus benefícios conhecidos podem indisponibilizar os elementos manganês, zinco, ferro e cobre”, ressalta Coutinho.

Para o diretor de Inovação da BRANDT, “a aplicação de fungicidas cúpricos para o controle de doenças fúngicas do cafeeiro, como cercosporiose, ferrugem e colletotrichum, contribuem com a redução da deficiência de cobre nas plantas, mas via de regra estes produtos não são eficientes para reduzir a deficiência de cobre, principalmente por serem pouco absorvidos pelas plantas”, diz o especialista.

A correção da deficiência e a manutenção dos níveis adequados de cobre nos cafeeiros pode ser feita por meio de adubações foliares e fertirrigação. “A fertirrigação é um recurso interessante para o cafeicultor irrigante, pois poupa custos operacionais e não necessita movimentação de tratores pela lavoura, reduzindo riscos de compactação de solo e danos às plantas em cafezais adensados. Vale lembrar que muitos cafezais brasileiros estão implantados em regiões montanhosas, onde a mecanização é extremamente difícil e, por isso, a adubação por meio da fertirrigação torna-se interessante”, destaca Coutinho.

A BRANDT oferece no Brasil o produto Sequestar Cobre, que se adequa bem às necessidades do cafeeiro no suprimento desse elemento. Trata-se de um quelato de EDTA em pó, que oferece vantagens no manejo do cobre: baixa taxa de imobilização pela matéria orgânica do solo; elevada solubilidade em água; baixa reatividade em misturas com outros fertilizantes; menor risco de incompatibilidades com outros fertilizantes; e translocação via xilema (fluxo de massa).

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