BB libera R$ 15 bilhões para pré-custeio da safra 2020/21

Valor é 47% superior ao destinado ao da safra anterior; O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 21, em um evento em Brasília (DF), com a presença da ministra da Agricultura.

O Banco do Brasil (BB) liberou R$ 15 bilhões em recursos de pré-custeio, para a compra antecipada de insumos para a safra 2020/2021. O montante estará disponível para produtores de soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 21, em um evento em Brasília (DF), com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse que a iniciativa possibilita aos clientes adquirirem recursos de forma antecipada, aumentando a rentabilidade do negócio. “Permite também movimentar a economia de forma antecipada”, disse. “O BB é hoje responsável por 55,4% de todo o crédito destinado ao setor”, garantiu.

Segundo Novaes, o montante liberado para este ano é 47% maior do que foi contratado no ano passado. Em 2019, o banco liberou um total de R$ 10 bilhões para a linha. Novaes fez ainda elogios à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e disse que ela é uma “unanimidade”.

Segundo o Banco do Brasil, as operações de pré-custeio poderão ser contratadas com recursos controlados com taxas de juros a partir de 6% ao ano e, alternativamente, com recursos não controlados (LCA), com taxas a partir de 6,1% ao ano.

Saiba Mais

Os médios produtores terão acesso ao crédito por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp), com juros a partir de 6% ao ano. O prazo para pagamento varia de 12 a 14 meses, a depender do tipo de lavoura. O teto para os empréstimos é de R$ 1,5 milhão.

No caso de grandes empresas do agronegócio, a taxa de juros começa em 8% ao ano, com mesmo prazo de pagamento e teto de R$ 3 milhões.

Um terço do total, no entanto, é disponibilizado por meio de recursos livres, isto é, dinheiro sem vinculação proveniente da carteira de crédito do próprio BB. Nesse caso, os prazos de pagamento podem chegar a 24 meses e não há teto. Os outros dois terços têm como origem a poupança rural ou subvenções governamentais, ou seja, dinheiro vinculado especificamente ao crédito rural, razão pela qual possuem condições mais restritas de pagamento.

Fonte: Estadão Conteúdo

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