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Durante o evento o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a criticar o atual patamar da taxa básica de juros
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira, 5, R$ 260 bilhões de reais para o financiamento da safra 2024/2025, um aumento de 13% em relação à temporada passada. Conforme divulgado nesta manhã, os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$142 bilhões, um aumento de 10%.
Para o custeio, serão destinados R$119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$44 bilhões (+28%). Outros R$29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$40 bilhões (+6%).
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou o recorde do banco alcançado na safra passada. “Desembolsamos R$230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado designado pelo governo federal”, disse Tarciana, reforçando a expectativa de que no atual ciclo agrícola a instituição financeira bata um novo recorde.
As taxas de juros seguirão os padrões definidos pelo Plano Safra 2024/2025 anunciado nesta semana pelo governo federal.
Representando o ministério da Fazenda, durante o lançamento do plano safra do BB, Gilson Bittencourt, subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais da pasta, destacou o papel do banco pelo desempenho durante a safra 23/24, conforme ele a instituição foi uma das que mais aplicou os recursos do programa agrícola durante a temporada passada, performance avaliada positivamente pela equipe econômica durante a construção do recém-lançado plano safra.
“Importante dizer, neste ano, na hora que a gente foi distribuir a subvenção a gente olhou não só os custos, mas a performance, o Banco do Brasil teve uma evolução bastante significativa […] a participação do Banco do Brasil ultrapassa 50%, seja da agricultura familiar, seja da empresarial”, destacou o subsecretário da Fazenda.
Bittencourt enfatizou o papel da instituição financeira e o desafio, segundo ele, em “fazer com que o maior plano safra da história chegue a todos os produtores em um maior número de regiões”.
Também presente na cerimônia, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou a destinação de recursos por parte do Banco do Brasil, que nesta temporada terá maior disponibilidade. Segundo o ministro, no ciclo anterior o banco não teve a destinação equiparada a sua representatividade, fato corrigido nesta temporada. “O que aconteceu, que o banco, que tem maior capilaridade, que está em 5 mil e poucos municípios brasileiros, talvez não tenha sido tão justo essa distribuição no ano passado, e alguns produtores chegavam ao Banco do Brasil e não tinha mais recursos […] mas isso agora é novidade, foi permitido corrigir isso, quem mais performou, tem mais recursos,” comemorou Fávaro.
Carlos Fávaro diz que Selic é culpada por Plano Safra 2024/2025 não ter juros menores
O ministro da Agricultura também aproveitou a ocasião para ressaltar que o programa agrícola do governo federal para o ciclo 24/25 foi lançado em um momento onde os custos de produção estão 23% menores. Fávaro voltou a citar o atual patamar da Selic, em 10,50% a.a, como uma taxa excessiva.
Carlos Fávaro disse que os recursos e as taxas do atual plano buscaram atender as demandas “apesar das taxas excessivas da Selic, num descompasso entre a inflação e a estabilidade monetária e taxas de 10 e meio ao ano […] nós temos juros reais muito altos, isso que é o impeditivo de fazermos juros ainda mais baratos”.
Fonte: Agro Estadão
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