Bancada do agro se preocupa com juros elevados e alocação de recursos no Plano Safra

De acordo com Melo, a possibilidade de participação do MST nas negociações do Plano Safra é considerada uma afronta ao setor produtivo.

Faltando menos de um mês para o anúncio do novo Plano Safra, o assunto está sendo discutido na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na última terça-feira (4), o programa foi o foco das conversas durante o almoço da bancada do agronegócio, que busca entender como o governo está organizando os recursos e os investimentos.

Um ponto crítico em destaque é o custo do financiamento. O deputado federal Evair Melo (PP-ES) ressaltou que, apesar do montante prometido ser superior aos anos anteriores, os juros resultantes da falta de controle da dívida pública pelo governo poderiam tornar o crédito oneroso para os produtores rurais. Esse aumento nos custos pode comprometer a efetividade do Plano Safra.

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A tragédia na região Sul levanta preocupações sobre a alocação de recursos. “O governo pode querer justificar uma taxa alta e menos recurso para o Plano Safra em função do plano de recuperação do Rio Grande do Sul. Temos que tirar de outras fontes (de financiamento), temos que tirar de outros origens”.

MST e Plano Safra

De acordo com Melo, a possibilidade de participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas negociações do Plano Safra é considerada uma afronta ao setor produtivo. O deputado enfatiza que isso pode ser interpretado como um desafio à propriedade privada e à segurança jurídica no campo.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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