Com a oferta de carcaça bovina aumentando, preços no atacado estremecem e flertam com os R$ 19,00/kg, foi o que apontou a Agrifatto.
O volume de carne bovina disponível no mercado atacadista de carne bovina tem evoluído desde a semana anterior, o que tem implicado no aumento da pressão negativa sobre os preços. Até o momento, os preços seguem nominais, com a carcaça casada bovina sendo negociada a R$ 19,35/kg, mas as previsões apontam para ajustes negativos nos próximos dias.
Para o mercado físico de boi gordo, o cenário é parecido. Conforme lotes de animais vão sendo comercializados, a arroba vai perdendo força nas principais praças. Na B3, o dia foi de realização de lucros, com maio/21 recuando 1,72% na comparação diária e fechando o dia em R$ 306,20/@.
Milho
Com o dólar recuando 1,81% e atingindo o menor patamar desde fevereiro/21, os compradores de milho reduziram as ofertas e os negócios travaram. A referência para negócios em São Paulo ainda circunda os R$ 99,00/sc, no entanto, os compradores pressionam para algo em torno dos R$ 97-98,00/sc. Na B3, o contrato para maio/21 recuou 2,41% em um processo de correção após as fortes valorizações dos últimos dias.
Em Chicago o dia também foi de correção, o contrato mais negociado (julho/21) registrou uma desvalorização de 1,60%, sendo negociado a US$ 6,44/bu. Essa movimentação ocorre após a intensa alta registrada durante a última semana. O mercado norte-americano segue atento a 2ª safra brasileira de cereal, visto que as condições sobre esta ainda não estão claras.
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Soja
A queda de Chicago e do dólar trouxe mais produtores para a mesa de negócio, e o volume de novas negociações cresceu nesta quarta-feira. Desta forma, a referência para negócios que abre esta quinta-feira em Paranaguá/PR se aproxima dos R$ 179,00/sc, precificando a queda da moeda norte-americana e das cotações internacionais da oleaginosa.
Pelo segundo dia consecutivo, o preço da soja em Chicago registra desvalorização no vencimento para julho/21, caindo 0,38% e estabelecendo-se em US$ 15,14/bu. Assim como no milho, a correção continuou a permear o mercado da oleaginosa nos EUA, no entanto, o receio com os estoques norte-americanos ainda está no radar.
Fonte: Agrifatto