Arroba do suíno finaliza a semana com quedas e manutenção de preços em alguns setores. Preço foi comercializado com teto máximo de R$ 118. Confira!
A semana para o mercado de suínos se encerra nesta sexta-feira (10) mantendo a tendência dos últimos dias de estabilidade nos preços de alguns setores e quedas em outros. Preço foi comercializado com teto máximo de R$ 118. Confira!
Segundo análise da Scot Consultoria, janeiro trouxe acomodações para as cotações. Apesar do cenário, o mercado inicia o ano com valores em patamares altos.
As cotações registradas pela Scot em São Paulo nesta sexta-feira (10) mostram que a arroba do suíno CIF permaneceu com o preço de R$ 113/50/R$ 118, enquanto o quilo da carcaça especial teve queda de 2,10%/2,13%, chegando a valores de R$ 9/R$ 9,20.
No caso dos indicadores do animal vivo, formecidos pelo Cepea/Esalq nesta quinta-feira (9), houve estabilidade de preços do quilo em Minas Gerais (R$ 6,40), Rio Grande do Sul (R$ 5,41) e São Paulo(R$ 6,35).
Queda de 0,17% foi registrada no Paraná, que fechou em R$ 5,86/kg, e de 0,71% em Santa Catarina, chegando em R$ 5,59/kg.
Os embarques brasileiros foram recordes em 2019
Em 2019, as exportações brasileiras de carne suína somaram 739,7 mil toneladas e a receita, US$ 1,5 bilhão, ambos recordes da série histórica da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), iniciada em 1997.
O volume de carne suína embarcado no ano passado superou em expressivos 16% o de 2018 e em 8% o de 2017, ainda segundo a Secex. No caso do faturamento em dólar, o incremento foi de 33% sobre o registrado em 2018, mas ficou 2% inferior ao de 2017.
Em moeda nacional, no entanto, foram registradas altas expressivas, de 43,4% e de 33%, respectivamente. Além do volume elevado, o recorde na receita esteve atrelado ao preço médio pago pela tonelada em dólar e ao alto patamar do câmbio.
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De janeiro a dezembro/19, as exportações de produtos de origem suinícola tiveram preço médio de US$ 2.143,67/tonelada, 15% acima da média de 2018. Já o dólar teve média de R$ 3,94 em 2019, alta de 8% frente ao ano anterior.
O destaque em 2019 foi a China, que expandiu as compras e adquiriu 248,8 mil toneladas da carne brasileira, 92,5 mil a mais que em 2018, ultrapassando Hong Kong, que, até então, era o principal parceiro comercial do Brasil. Trata-se, ainda, do maior volume comprado pelo país asiático num ano.
Compre Rural com informações do Notícias Agrícolas e Cepea