Arroba terá três anos de bons preços, confira!

Pecuarista brasileiro ainda terá mais três anos de preços fortes. 2023 será novo ano de transição, analisa Scot Consultoria. Confira!

Os próximos três anos ainda deverão ser fortes para a pecuária brasileira de corte. Segundo análise de Alcides Torres, da Scot Consultoria, 2020, 2021 e 2022 ainda serão ‘anos compradores’ e 2023, assim como 2019, será um novo ano de transição para o setor. 

O piso para o preço para a arroba, no ano que vem, ainda deverá se manter na casa dos R$ 200,00, mantendo, inclusive as margens equilibradas para todos os elos da cadeia produtiva. A variação deverá permanecer entre 3% e 8%. 

“Os preços continuam fortes, deverão subir, mas as margens seguirão equilibradas”, diz o analista em entrevista ao Notícias Agrícolas. 

Mais do que isso, Torres chama a atenção do pecuarista para custos de produção mais elevados – inclusive para os animais de reposição, os quais também sustentam uma consistente tendência de alta. “Esse será o ano do criador”, diz. 

Além disso, orienta ainda o produtor a assegurar seus preços sempre que as oportunidades permitirem. 

“Como estamos entrando em um ciclo de preços bons, seria de se pensar que os pecuaristas fizessem operações como opções de venda ou seguro de preço tanto quanto em relação à altas excessivas, quanto à baixas excessivas, que também podem acontecer (…) Esses seguros todos devem já fazer parte do seu custo de produção para que ele não perca a oportunidade de ganho ou para que não perca ou pelo menos que não sofra grandes prejuízos”, orienta. 

2020, 2021 e 2022 ainda serão anos ‘compradores’. Para 2020, perspectivas apontam para margens equilibradas – de 3 a 8% para os principais elos da cadeia produtiva – patamares de preços ainda elevados, demanda pujante e exportações crescendo de 10 a 15%. Atenção aos custos de produção mais elevados, principalmente com os animais de reposição.

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Na demanda, a expectativa de Torres e da Scot Consultoria é de que as exportações em 2020 cresçam na ordem de 10% a 15%, além de um consumo interno também se comportando de forma consistente. 

Mais do que isso, porém, ele reafirma ainda a necessidade que o Brasil tem de otimizar sua competitividade, ampliando e diversificando seus mercados. “E isso tem que vir muito mais da iniciativa privada, dependendo menos do estado, embora essa equipe do Ministério da Agricultura seja muito boa”. 

Compre Rural com informações do Notícias Agrícolas

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