O mercado físico voltou a se deparar com negócios acima da referência, o mercado paulista tem boi destinado ao mercado interno valendo R$ 325,00!
O mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta quarta-feira, 17, a depender da praça pecuária analisada. Segundo a análise, o mercado físico voltou a se deparar com negócios acima da referência média. Os pecuaristas estão optando por reter a pouca oferta de animais e buscar melhores preços na comercialização, de olho nos preços da reposição e dos insumos!
De acordo com avaliação da IHS Markit, atualmente, os pecuaristas brasileiros só aceitam vender os seus lotes animais terminados por patamares maiores de preço, o que fez muitos frigoríficos adotarem bastante cautela nas aquisições de boiadas gordas.
Assim, boi, vaca e novilha gordos foram negociados em R$317,00/@, R$294,00/@ e R$310,00/@, respectivamente, preços brutos e a prazo, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Com relação aos bovinos jovens voltados ao mercado externo, apesar de a referência seguir em R$320,00/@, preço bruto e à vista, negociações pontuais podem ocorrer até R$325,00/@, a depender da quantidade e do padrão de lote.
Em São Paulo, o valor médio para o animal terminado chegou a R$ 321,76/@, na quinta-feira (17/06), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil. Já a praça de Goiás teve média de R$ 304,31/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 314,33/@. Esse é o novo recorde para a praça de São Paulo, falando em preço médio!
O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, a cotação ficou em R$ 318,90 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 20%. Em 12 meses, os preços alcançaram 52,16% de valorização.
No mercado físico do boi gordo, o destaque foi para as negociações de boi padrão china, sendo negociados próximo aos R$ 325,00/@. Nos animais comum, a referência de preço continuou rondando a casa dos R$ 317,00/@.
Mercado Futuro
Na B3, os contratos futuros do boi gordo recuaram novamente e chegaram às mínimas observadas em abril deste ano, no começo do movimento da safra. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 320,50 para R$ 318,30, do outubro foi de R$ 328,70 para R$ 325,15 e do novembro, de R$ 332,05 para R$ 328,45 por arroba.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo registrou preços estáveis no mercado físico brasileiro. O analista Fernando Iglesias voltou a observar alguns negócios pontuais acima da referência média das cotações em algumas regiões importantes. Além disso, também é possível verificar um bom ritmo de embarques de carne bovina, sobretudo para a China, no decorrer do mês de junho.
Giro do Boi Gordo pelo Brasil
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 – R$ 119, na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305 a arroba, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 309, inalterada. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 312 a arroba, estável.
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Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere por menor espaço para reajustes no curto prazo, em linha com o menor apelo ao consumo no decorrer da segunda quinzena do mês.
“Importante mencionar que o consumidor médio ainda opta por proteínas mais acessíveis, com ênfase a carne de frango, algo bastante compreensível no atual ambiente macroeconômico”, assinalou Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, assim como a ponta de agulha.