A maior parte dos produtores segue de fora do mercado,com uma presença mais notável sendo esperada para o decorrer da próxima semana, arroba firme em R$ 200!
O mercado físico do boi gordo teve preços de estáveis e poucos negócios nesta sexta-feira, novamente em ritmo lento. No dia, a oferta de animais terminados por parte dos pecuaristas foi nada mais do que discreta. “A maior parte dos produtores segue de fora do mercado,com uma presença mais notável sendo esperada para o decorrer da próxima semana”, comenta o analista de Safras & Mercado, Allan Maia.
Segundo ele, os frigoríficos de maior porte contam com escalas de abate que variam entre cinco e seis dias úteis – uma posição considerada confortável – e indicaram preços de compra abaixo das referências.
“Já os frigoríficos de menor porte estão mais necessitados de matéria-prima, o que deve torná-los mais agressivos na compra de gado na próxima semana e sustentar os preços do boi gordo”, assinalou.
Em São Paulo, Capital, preços a R$ 200 a arroba no mercado à vista. Em Minas Gerais, preços de R$ 190 a arroba, em Uberaba. No Mato Grosso do Sul, preços em R$ 186 a arroba, em Dourados. Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 185 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 181 a arroba em Cuiabá, também sem alterações.
O que diz a Scot Consultoria?
Cotação estável e poucos negócios
Com boa parte dos pecuaristas aindainativos e, com isso, com poucos registros de negócios, a cotação do boi gordo termina os primeiros diasdo ano estável em São Paulo, mas reage em 11 praças pecuárias.
Alta em 11 de 32 praçaspecuárias
Buscando recompor os estoques de carne bovina consumida nos feriados de final de ano e com a oferta de boiadas ainda discreta, a cotação subiu em 11 das praças monitoradas pela Scot Consultoria.
Dentre elas as altas, mais expressivas aconteceram noSul do Tocantins e noSudoeste de Mato Grosso, onde a cotação à vista do boi gordo subiu 2,8% e 2,2% respectivamente.
O volume de negócios ainda está baixo, mas com preços firmes.
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Atacado
No atacado, os preços da carne bovina também não se mexeram. “Os varejistas deverão recompor seus estoques após a grande demanda da virada do ano”, disse Maia. Porém, os primeiros meses do ano tradicionalmente apresentam uma queda no consumo dos cortes mais nobres de carne bovina, com o brasileiro médio buscando também as proteínas animais concorrentes mais baratas, como a carne suína e a carne de frango.
O corte traseiro teve preço de R$ 15,80 por quilo. A ponta de agulha seguiu em R$ 11,10 por quilo, mesmo preço do corte dianteiro.
Compre Rural com informações da Agência Safras e Scot Consultoria