Arroba tem pouca movimentação e preços firmes nesta sexta; O ritmo de negócios foi lento, natural se tratando de um período entre Natal e Ano Novo, disse analista.
O mercado físico do boi gordo teve preços de estáveis a mais baixos nesta sexta-feira. “O ritmo de negócios foi lento, natural se tratando de um período entre Natal e Ano Novo”, comenta o analista de Safras & Mercado, Allan Maia.
“A oferta segue curta em grande parte do país, com pecuaristas distantes do mercado, devendo retornar de maneira gradativa ao longo da primeira quinzena de janeiro, o que deve a manter a oferta de animais discreta nos primeiros dias de 2020. Os frigoríficos continuam mostrando pouca disposição nas compras, com suas escalas de abate já posicionadas para a virada de ano. Alguns frigoríficos, principalmente os de menor porte, contam com escalas mais curtas,o que pode levá-los a atuar com maior agressividade nas compras após as festividades”, assinalou.
Em São Paulo, preços a R$ 200 a arroba no mercado à vista. Em Minas Gerais, preços de R$ 190 a arroba. No Mato Grosso do Sul, preços em R$ 186 a arroba. Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 186 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 181,00 a arroba em Cuiabá.
Atacado
No atacado, os preços da carne bovina ficaram entre estáveis a mais altos. “O ritmo de negócios entre atacado e varejo avançou um pouco se comparado aos últimos dias, com as redes ajustando seus estoques para atender a demanda do Ano Novo, que deve ser aquecida, o que pode resultar em reajustes no varejo.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
Para o primeiro bimestre de 2020, o perfil de consumo das famílias tende a mudar, devido a despesas e gastos extras. Deste modo, a opção prioritária tende a ser por cortes mais acessíveis, como os do dianteiro e na ponta de agulha” disse Maia.
O corte traseiro teve preço de R$ 16,00 por quilo, alta de 20 centavos. A ponta de agulha seguiu em R$ 11,10 por quilo, mesmo preço do corte dianteiro.
Fonte: Canal Rural