A inundação causou danos à estrutura, com a água alcançando uma altura superior a dois metros.
Recentemente, fortes chuvas no Estado do Rio Grande do Sul afetaram um armazém de grãos pertencente à processadora de soja Bianchini, localizado em Canoas. Este armazém, projetado para armazenar até 400 mil toneladas, continha 100 mil toneladas de soja no momento do incidente. Embora o valor total dos danos ainda esteja sendo avaliado pela empresa, existe a possibilidade de que parte do estoque seja recuperável.
Gustavo Bianchini, diretor corporativo da empresa, explicou que as enchentes resultaram em rachaduras na estrutura do armazém, causando vazamentos menores devido à pressão interna. Felizmente, essa foi a única instalação da empresa afetada pelas chuvas, e os reparos necessários já foram realizados.
Imagens do armazém danificado começaram a circular nas redes sociais cerca de três dias atrás, revelando os estragos causados pela inundação, que chegou a atingir uma altura de mais de dois metros. No entanto, desde então, o nível da água diminuiu consideravelmente, permitindo uma avaliação mais precisa dos danos.
Apesar do contratempo em Canoas, a Bianchini assegurou em comunicado ao mercado que suas operações em Rio Grande, onde está concentrada a maior parte de suas atividades, continuam dentro da normalidade. Além disso, o terminal portuário privado da empresa também está operando conforme as condições estabelecidas pela Autoridade Marítima.
Conforme relatado por Gustavo, a empresa estabeleceu como referência de risco o último registro de enchentes em Canoas, datado de 1941.
“Gostaria de ressaltar que, ao inaugurarmos nossas operações nos anos 70, fizemos questão de selecionar uma localização acima do nível de inundação conhecido naquela época. Contudo, devemos reconhecer que não havia antecedentes de um evento tão devastador”, observa o executivo.
Em sua análise, a tragédia recente enfrentada pelo povo gaúcho representa um ponto de virada nas práticas de prevenção adotadas pelo setor. “Não apenas a Bianchini, mas todas as empresas agora precisam se adaptar a uma nova realidade, pois não podemos prever com certeza como serão as condições climáticas daqui para frente”, acrescenta o diretor corporativo da empresa.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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