Uma fonte do Ministério da Agricultura afirmou à Reuters que a Argentina, segundo maior exportador de milho do mundo, pode elevar seu limite de exportação do grão.
BUENOS AIRES (Reuters) – A Argentina, segundo maior exportador de milho do mundo, pode elevar o limite de exportação do grão para 35 milhões de toneladas na safra 2021/22, de 30 milhões de toneladas atualmente, afirmou uma fonte do Ministério da Agricultura à Reuters nesta quinta-feira.
O país sul-americano, em plena safra de milho, havia limitado as exportações para o ciclo atual a 25 milhões de toneladas em dezembro, ante 41,6 milhões de toneladas na temporada anterior, na esperança de conter a inflação. Depois, no início de maio, elevou o limite para o nível atual.
“Estamos à espera da colheita do milho tardio, que é o que é semeado por último, com a expectativa de que haja 35 milhões” de toneladas do grão autorizadas para exportação, disse a fonte com conhecimento direto dos planos.
- UE e México firmam novo acordo comercial às vésperas da posse de Trump
- População empregada no agronegócio cresce 2% no 3º tri de 2024
- Mapa firma convênio de R$ 21 milhões para defesa agropecuária no RS
- Calor no Sul e chuva no Centro-Oeste e Norte: confira a previsão do tempo
- Fatores que devem fazer esta safra a maior da história
A Argentina, também o exportador número 1 de soja processada e um grande player global em trigo e carne bovina, está lutando contra a inflação doméstica de alimentos, já que os preços globais das commodities subiram devido à guerra na Ucrânia.
A colheita de milho 2021/22 do país, incluindo grãos que não devem ser comercializados, é estimada em 57 milhões de toneladas, mostram dados do governo. A colheita está 44% concluída. Os exportadores fizeram declarações de vendas de milho 2021/22 de 27 milhões de toneladas até agora, mostram dados do Ministério da Agricultura.
Fonte: Reuters