Em 1978, a Argentina sediou a Copa do Mundo de Futebol, além de ser bicampeã (1978 e 1986); No Agro também se destacam na pecuária pela qualidade da carne e são os maiores exportadores de farelo e óleo de soja no mundo.
Em sua 18ª edição da Copa do Mundo, a Argentina só não participou dos mundiais de 1938, 1950 e 1954 e não se classificou para a Copa do Mundo de 1970. Os hermanos foram campeões do mundial em 1978 e 1986; e vice-campeões em 1930, 1990 e 2014. Juntamente com o Uruguai, é a maior vencedora da Copa América, tendo 15 títulos.
A Argentina também foi duas vezes campeã da Copa dos Campeões CONMEBOL-UEFA (Finalíssima). Conquistou a medalha de ouro no futebol masculino dos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, e a medalha de prata em 1928 e em 1996.
Em 1978, a Argentina sediou a Copa do Mundo de Futebol, e é candidato para ser a sede da Copa do Mundo de 2030, em uma candidatura conjunta com o Chile, o Paraguai e o Uruguai. Este ano, a Argentina está no Grupo C. Os seus adversários são: Arábia Saudita, México e Polônia e os seus jogos, na primeira fase, serão em Doha e Lusail.
Agronegócio
Nossos irmãos argentinos são os maiores exportadores de farelo e óleo de soja no mundo. Eles também se destacam na pecuária pela qualidade da carne e principalmente na produção de trigo.
Na temporada 2021/22, o país produziu 21,8 milhões de toneladas, dez vezes mais que o Brasil (2,739 mi de toneladas), que ainda é muito dependente do produto argentino. No ano passado, o Brasil importou 5,5 milhões de toneladas da Argentina, desembolsando assim US$ 7,9 bilhões.
Sendo o segundo maior país da América do Sul em território e o terceiro em população, o mercado argentino é estratégico para o Brasil, onde há um intenso trabalho realizado principalmente em relação aos acordos de certificados sanitários e fitossanitários, harmonizações de regulamentações técnicas, habilitações de estabelecimentos e abertura de mercado para produtos do agronegócio brasileiro.
Os principais produtos do agronegócio brasileiro exportados para o país foram produtos soja em grãos, carnes, florestais-papel, produtos do cacau, café verde e fumo, e assim, o país vizinho tem se consolidado como um dos principais parceiros comerciais agrícolas do Brasil.
Juntos os dois países representam 63% do território, 60% da população e 62% do PIB da América do Sul, e suas economias integradas conformariam a sexta maior potência mundial.
Carne de qualidade
Os pastos argentinos são apontados como um dos principais fatores pelos bons cortes de carne produzidos pelo país. Lá, os gados são criados em pastos que ficam em regiões planas e baixas, parte central do país. Com pastagem em abundância, o boi faz um esforço mínimo para se alimentar.
Essas características impactam fortemente na qualidade da carne. Como o gado não precisa ficar gastando energia, subindo morros e se exercitando à toa em busca de comida, ele não cria músculos. Na prática, isso é sinônimo de um animal que produz carnes mais macias.
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Outra particularidade interessante está no abate. Os bois só são abatidos por volta dos dois anos de idade, entre 20 e 24 meses de vida. Neste tempo, estima-se que o animal tenha o peso ideal para o abate, algo que se aproxime de 450 kg. No Brasil, a nível de comparação, os bois de raça zebuína são levados ao abate 6 meses antes do gado argentino. Sendo o boi muito novo, a carne fica sem sabor. Se ele é muito velho, o corte será duro. Os argentinos encontraram esse equilíbrio com um período de abate perfeito.
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