Em relação a 2017, houve um aumento de 2%, ou 1,1 milhão de hectares, impulsionado pela cana, cuja primeira variedade geneticamente modificada começou a ser plantada no país no ano passado
O plantio de culturas transgênicas (soja, milho, algodão e cana) ocupou 51,3 milhões de hectares no Brasil em 2018, conforme levantamento divulgado ontem pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA).
Em relação a 2017, houve um aumento de 2%, ou 1,1 milhão de hectares, impulsionado pela cana, cuja primeira variedade geneticamente modificada começou a ser plantada no país no ano passado.
Segundo o ISAAA, a área brasileira com transgênicos representou quase 27% do total mundial em 2018, que alcançou 191,7 milhões de hectares, 1% acima do ano anterior. De acordo com a entidade, 26 países cultivaram sementes transgênicas no ano passado.
No ranking que inclui apenas soja, milho, canola e algodão o Brasil foi o segundo do ranking (50,2 milhões de hectares), atrás dos Estados Unidos (75 milhões) e à frente de Argentina (23,9 milhões), Canadá (12,7 milhões e Índia (11,6 milhões).
No Brasil, informou o ISAAA, os organismos geneticamente modificados (OGMs) ocuparam 93% da área total conjunta de soja, milho e canola em 2018, ao passo que nos EUA o nível de adoção foi de 93,3%, na Argentina chegou a 100%, no Canadá alcançou 92,5% e na Índia ficou em 95%.
Na soja semeada no Brasil, a taxa de adoção foi de 96%, e os 34,86 milhões de hectares plantados com sementes transgênicos do grão superaram a área americana. No caso do milho cultivado no Brasil, a taxa de adoção de OGMs foi de 89%, e no algodão foi de 84%.
Fonte: Valor Econômico.