Área com uso de defensivos agrícolas cresce 10,9% nos primeiros nove meses de 2024 

Em receita, o mercado movimentou US$ 11 bilhões nesses meses, o que representa uma queda de 4,7% na comparação com o ano anterior. 

O Brasil registrou um crescimento de 10,9% na área tratada com defensivos agrícolas entre janeiro e setembro deste ano na comparação com igual período de 2023.

Os dados são de um levantamento feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) divulgado nesta segunda-feira, 11, e mostram que a quantidade aplicada supera 1 bilhão de hectares. 

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Em receita, o mercado movimentou US$ 11 bilhões nesses meses, o que representa uma queda de 4,7% na comparação com o ano anterior. 

Segundo a entidade, a metodologia adotada leva em consideração não só o uso em cada área cultivada, mas também o número de aplicações e de misturas. Isso quer dizer que não necessariamente a área plantada seja igual a área tratada, já que muitas culturas precisam de mais de uma aplicação. 

Quanto ao volume de agroquímicos, o Sindiveg sinaliza que é 10,3% maior do que nos nove primeiros meses do ano passado. Os herbicidas foram os mais utilizados, com cerca de 45% do total, seguidos dos inseticidas (26%), fungicidas (20%), tratamento de sementes (1%) e outras finalidades (9%).

Na análise da área por culturas, soja, milho e algodão puxam a fila como as principais. Confira o percentual de cada cultura em relação à área total tratada. 

  • Soja (35%); 
  • Milho (27%); 
  • Algodão (12%); 
  • Pastagem (6%); 
  • Cana (5%); 
  • Trigo (4%);
  • Feijão (3%); 
  • Citros (2%); 
  • Hortifruti (1%); 
  • Café (1%); 
  • Arroz (1%); 
  • Outros (3%).

A expectativa para a safra 2024/2025 é de que a área tratada com os defensivos totalize mais de 2 bilhões e registre um crescimento de 6% na comparação com a safra de 2023/2024. 

Nessa perspectiva, a área de uso de pesticidas na soja deve crescer 7%, sendo destaque o controle de percevejos e lagartas, além de fungicidas protetores. Para o algodão se espera uma alta na área tratada de 6,6%. Os tratamentos com mais ênfase devem ser o controle do bicudo, de pulgões e o uso de fungicidas premium e acaricidas. A área de milho, com foco na safrinha, deve crescer 4%, sendo o combate a lagartas e cigarrinha, o manejo de fungicidas foliares e atrazina os principais usos. 

Fonte: Agro Estadão

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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