O preço do milho segue em alta, com as máximas sendo renovadas por apetite dos compradores, veja o que disse a Agrifatto em seu relatório!
O preço do milho no mercado interno segue avançando no físico, a cotação do cereal na referência Campinas ultrapassou os R$91,50/sc refletindo a necessidade dos compradores recompor e fazer seus estoques diante do risco da 2ª safra. Na B3, as cotações encerraram o dia no campo misto, com março registrando alta diária de 1,26% valendo R$92,25/sc e setembro com baixa de 0,22%, ao preço de R$84,46/sc.
Refletindo a redução na safra Argentina de milho e o desempenho semanal das exportações do cereal acima das expectativas, o milho encerrou o pregão em Chicago com preços avançando sobre o dia anterior. O contrato com vencimento em setembro/21 registrou alta diária de 0,8% e fechou o dia cotado a US$ 5,00/bu.
Boi gordo
O mercado interno segue estagnado, os preços não avançam e a liquidez continua baixa. Porém, na B3, a arroba do boi gordo segue em alta, a quinta-feira se encerrou com novo recorde. Os contratos futuros com vencimento para maio/21 bateram R$ 303,50/@, valorizando 0,80% no comparativo diário. A perspectiva é de que os preços sigam firmes, visto que a escassez de animais prontos para abate perdura em todo o país.
Com relação aos abates, o Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso) divulgou nesta quinta-feira os dados de abate no estado referente ao mês de fevereiro/21. Foram 350,57 mil cabeças encaminhadas para os frigoríficos, representando um recuo de 5% no comparativo mensal e de 15% em relação a fevereiro/20, se qualificando como o pior mês de fevereiro no total de bovinos mato-grossenses abatidos desde 2015.
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Soja
Mercado interno acomoda diante da melhora de colheita e logística fazendo o indicador CEPEA da soja em Paranaguá/PR recuar para o patamar de R$176,00/sc. O novo recuo diário do dólar frente ao real também influenciou na retração do indicador, a moeda norte americana fechou em R$5,54 com baixa de 1,93%.
No mercado internacional, as cotações CBOT da oleaginosa tiveram valorizações após as estimativas de menor safra na Argentina e relatório de exportação semanal dos EUA vir acima das expectativas. O contrato para maio/21 encerrou o dia com avanço diário de 0,23%, cotado a US$ 14,13/bu.
Fonte: Agrifatto