Análise avalia impacto de ações sustentáveis na pecuária de leite

A pecuária de leite pode ser uma grande protagonista quando falamos de redução da emissão de gases de efeito estufa, principalmente aqui no Brasil.

A sustentabilidade e a redução da emissão de gases de efeito estufa vêm se tornando cada vez mais relevantes na pecuária de leite, tanto por parte dos consumidores como do dia a dia de pecuaristas e agricultores.

Importantes oportunidades se abrem nesse sentido dentro do conceito de análises métricas a partir da constatação de que ‘não se gerencia o que não se mede’. O CEO da Rúmina – empresa que tem o objetivo de democratizar e simplificar a adoção de tecnologias pelos produtores, seja biotecnologia, sensores, softwares, soluções financeiras e inteligência artificial – Laerte Cassoli explica que hoje é possível cada vez mais tomar decisões para um manejo cada vez mais sustentável na pecuária de leite baseadas em estatísticas, dados e análises.

“Alguns indicadores-chave apontam ao produtor, inclusive, como ele está em relação aos seus pares. Ter esses parâmetros é fundamental para identificar onde focar esforços de melhoria e quais são as áreas de oportunidade dentro da sua fazenda”, afirma. 

É neste sentido que a empresa lançou recentemente o RumiScore, o maior benchmarking de produtividade e sustentabilidade da pecuária de leite do Brasil, uma evolução do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), lançado em 2018. “Agora, além de 12 indicadores de desempenho, o RumiScore passa a medir a emissão de metano por litro de leite produzido”, explica. “Este é primeiro passo para a construção de uma pecuária cada vez mais produtiva e sustentável para, assim, se ajustar à demanda da nossa sociedade”, destaca o executivo.  

Cassoli ressalta que o mundo avalia cada vez mais de perto os aspectos ESG (meio ambiente, social e governança, da sigla ESG – Environmental, Social and Governance) de toda atividade e a pecuária não poderia se furtar a olhar ‘para dentro da porteira’.

“A pecuária de leite pode ser uma grande protagonista quando falamos de redução da emissão de gases de efeito estufa, principalmente aqui no Brasil. Temos uma oportunidade ímpar de melhorarmos a produtividade de nossos rebanhos, que por sua vez, tem relação com o descréscimo da emissão de metano por litro de leite produzido”, explica. “Ou seja, quanto melhor produzir, menor será a emissão de carbono no meio ambiente”, detalha.

Cerca de 1.200 fazendas devem participar do RumiScore. “Cada uma vai receber um relatório desempenho com sua nota no RumiScore, posição no ranking, e como está o seu desempenho comparativo para os 13 indicadores chaves”, detalha Cassoli. 

Ele explica ainda que antes participação era restrita às fazendas que possuíam o software Ideagri, mas agora as propriedades que possuírem os softwares SmartMilk e Agenda também poderão participar do RumiScore. Basta enviar o seu backup até o dia 31 de outubro, e, automaticamente, já estará participando. As inscrições podem ser feitas pelo site. O resultado será divulgado no dia 08 de dezembro, com a entrega do Prêmio “Os melhores do ano RumiScore”.

Fonte: MilkPoint

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