Amostra bovina para exame da febre aftosa é coletada em RR

Coleta em bois e vacas é feita por técnicos. Amostras serão enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Animal, no RS

A Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) iniciou neste mês a coleta de soro sanguíneo em gado para comprovar a ausência da febre aftosa no estado. O trabalho ocorre em 11 propriedades que fazem parte da chamada zona de proteção em Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, região Norte.

No total, a meta é coletar 400 amostras até o dia 30 de setembro. O material será enviado para análise no Laboratório Federal de Defesa Animal no Rio Grande do Sul com o intuito fim de comprovar que o rebanho roraimense tem anticorpos para febre aftosa.

Caso haja amostras duvidosas, conforme destaca o médico veterinário e chefe do Programa Estadual de Vigilância da Febre Aftosa, Marcos Duarte, será feita uma nova coleta, a chamada pareada, para efeito comparativo.

Como estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a coleta é feita em animais de 06 a 24 meses. Segundo o presidente da Ader, Marcelo Parisi, é nessa faixa etária que os animais estão mais suscetíveis a doença.

A zona de proteção é uma área de vigilância que exige atenção. É composta de aproximadamente 12 propriedades que estão localizadas na linha de fronteira e é onde a Aderr mantêm um posto fixo 24 horas, localizado na saída da cidade.

O objetivo é controlar a movimentação de animais e de produtos de origem animal sem procedência e que possam trazer o vírus da febre aftosa, já que a Venezuela é considerada pela Organização Mundial da Saúde Animal como de risco desconhecido para esta doença.

Roraima tem 1.000.879 (um milhão oitocentos e setenta e nove) animais entre bovinos e bubalinos, segundo o governo do estado.

Fonte: G1

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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