Em parceria com o Mapa e a Seapa, ações preventivas e procedimentos de biosseguridade impedem a entrada da doença em Minas; Confira aqui agora!
Após a identificação de ocorrências de Peste Suína Africana (PSA) em julho deste ano na República Dominicana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou a campanha Brasil Livre de PSA, mobilizando a Defesa Sanitária Animal de todos os estados sobre as medidas necessárias para impedir a entrada da doença no Brasil, que não registra casos desde 1980.
Em Minas, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), tem alertado os suinocultores em ações preventivas para reforçarem a biosseguridade nas granjas.
Coordenadora Estadual do Programa de Sanidade Suídea, a médica veterinária do IMA Júnia Mafra, alinhada ao Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (Gepesa), reforça que a prevenção e o controle da doença são essenciais, pois sua ocorrência nos rebanhos provoca mortalidade nos animais, gerando perdas econômicas para a cadeia produtiva do setor.
“Em caráter emergencial, o Mapa convocou o Gepesa, grupo formado por técnicos e especialistas das organizações associadas em todo o país para discutir medidas sanitárias junto aos criadores de suínos que não devem, por exemplo, alimentar os animais com restos de alimentos e serem submetidos à criação em lixões ou aterros sanitários. Outra medida é reforçar a biosseguridade das granjas, o contato com javalis e javaporcos ou de suínos subsistência. As visitas nas granjas também devem ser evitadas”, alerta a médica veterinária.
Para fortalecer o sistema de prevenção, vigilância e resposta a emergências ao IMA, a biosseguridade deve ser reforçada mantendo os suínos que serão introduzidos no plantel em quarentena e a aquisição exclusiva de reprodutores provenientes de granjas certificadas.
“Nos reunimos com o Comitê Estadual de Sanidade Súidea de Minas enfatizando a necessidade da emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), importante documento sanitário para o deslocamento seguro dos suínos e da notificação de qualquer suspeita da doença”, lembra.
A coordenadora acrescenta que o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos fortalece a capacidade de detecção precoce de casos de PSA. “O Plano Integrado é uma nova estratégia. A suspeita de PSA deve ser notificada imediatamente ao IMA para serem promovidas as atividades de investigação epidemiológica no estado”, aponta.
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Cartilha
O IMA elaborou a cartilha “Peste Suína Africana e Peste Suína Clássica – Vamos juntos impedir que cheguem em Minas”. Uma parceria entre o Núcleo de Educação Sanitária (NES) e a Gerência de Defesa Sanitária Animal (GDA), o material está disponível aqui, onde constam as medidas de prevenção, bem como descritivos sobre as doenças.
No caso de aumento na taxa de mortalidade dos suínos ou aparecimento de sintomas nos animais, o produtor ou responsável pela granja ou criatório deverão entrar em contato com uma das unidades do IMA no estado. Consulte aqui os endereços.
Instituto Mineiro de Agropecuária