Ricardo Salles tem apoio da Sociedade Rural Brasileira, entidade da qual foi diretor jurídico. Segundo analistas, ele tem afinidade com o agronegócio
O futuro ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, anunciado hoje pelo presidente eleito pelo ‘twitter”, segue o figurino que Bolsonaro quer para o cargo. Um ministro “não-xiita” e afinada com o agronegócio. “Não vou permitir mais que o Ibama saia multando a torto e a direito por aí. Esta festa vai acabar”, disse o presidente eleito no início deste mês, ao reclamar que ele próprio foi multado pelo Ibama por pesca irregular.
Ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Salles, 43 anos, se candidatou a deputado federal em São Paulo pelo NOVO, mas não foi eleito (obteve 36.603 votos). Salles tem apoio de várias entidades do agro, entre as quais a Sociedade Rural Brasileira, que na semana passada enviou a Bolsonaro uma carta defendendo a sua indicação.
Meio ambiente vira disputa entre militares e agronegócio
Segundo a SRB, Salles “pode conciliar os interesses do produtor rural pelo aumento da produtividade com as questões ambientais de forma objetiva, com prioridade ao respeito às leis e às instituições”. O futuro ministro foi um dos criadores do Movimento Endireita Brasil (MEB).
Fonte: Globo Rural