“Superamos uma pandemia recentemente e nada mais justo do que retomarmos este evento depois de seis anos de intervalo. Estamos propondo uma versão mais enxuta.”
Depois de seis anos, o Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) retomou suas atividades com uma intensa programação. O start do evento foi dado nesta segunda-feira (28) com uma série de palestras e encontros técnicos no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.
Promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e pelos sindicatos da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), o painel “O agronegócio e o impacto das transformações globais” deu início aos debates da 6ª edição do Avisulat, reunindo grandes lideranças dos setores para falar sobre proteínas e meio ambiente.
Conforme o presidente da Asgav e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos o setor vislumbra um momento otimista, mesmo com os desafios atuais. “Superamos uma pandemia recentemente e nada mais justo do que retomarmos este evento depois de seis anos de intervalo. Estamos propondo uma versão mais enxuta, mas com a certeza de que teremos uma programação de qualidade e a projeção de eventos maiores para os próximos anos”, afirma.
A agenda técnica foi aberta com a palestra “O cenário atual e projeções para o mercado de proteínas: carne de frango, suína e ovos”, ministrada pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. “Somos um dos maiores produtores avícolas do mundo, ao lado da China e dos Estados Unidos. Temos também um protagonismo importante na produção de carne suína e de ovos. Tendo isso em mãos precisamos seguir buscando melhores condições de produção, escoamento e distribuição. Somos uma nação responsável por alimentar o mundo”, enfatizou Santin, trazendo dados sobre a evolução do setor nos mercados nacional e internacional.
Na sequência, o diretor executivo da Viva Lacteos, Gustavo Beduschi, palestrou sobre “Leite/Laticínios: desafios e inovações para ampliação de mercados”, ocasião em que apontou os maiores desafios da cadeia produtiva que incessantemente busca por incentivos e melhores condições para produção.
O segundo bloco do painel trouxe o meio ambiente para a discussão. Foram duas palestras ministradas pelo presidente executivo da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), Décio Coutinho, e pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski. Os temas abordados, respectivamente, foram a destinação correta de resíduos da pecuária no Brasil e atualizações sobre o mercado de carbono.
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Abertura oficial
A abertura oficial do evento encerrou a programação do primeiro dia de palestras. Durante a sua fala, o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, destacou a importância do Avisulat para a agropecuária gaúcha. “É muito bom ver o setor se organizar em conjunto para trazer discussões tão importantes para um congresso como esse. Ainda temos muitos desafios pela frente, mas o agro gaúcho é forte, já superamos uma pandemia, vamos superar outros desafios que vierem e continuar crescendo”.
Estiveram presentes ainda o presidente do Conselho Deliberativo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav e Sipargs), Nestor Freiberger, o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (SIPS), José Roberto Goulart, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palhiarini, o deputado federal Jerónimo Goethe e a superintendente do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), Helena Pan Ruggeri.
Fonte: Com informações da Ascom
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