
O líder da Sociedade Rural Argentina, manifestou esperança de que o governo modifique a cota após reuniões entre técnicos das associações e do governo.
BUENOS AIRES (Reuters) – Líderes agropecuários da Argentina disseram nesta terça-feira, horas antes de uma reunião com o novo ministro da Agricultura, que esperam chegar em um acordo com o governo sobre a redução do limite de exportação de carne bovina, que atualmente permite embarcar apenas 50% do volume normal.
A Argentina é o quinto exportador mundial de carne bovina, mas até 31 de outubro seus embarques estão limitados à metade do volume normal, medida que o governo peronista tomou em maio com o objetivo de aumentar a oferta interna e conter a alta dos preços.
A decisão oficial causou indignação no setor rural, que ameaçou realizar um protesto comercial contra a medida.
No entanto, os líderes das quatro principais associações agropecuárias da Argentina tinham reunirão com o ministro Julián Domínguez marcada para esta terça-feira para discutir as políticas para o setor de carnes, na esperança de uma abertura dos embarques.
“Vamos com a expectativa de um entendimento, principalmente para sair da armadilha da exportação de carne”, disse à Reuters Carlos Achetoni, chefe da Federação Agrária Argentina, acrescentando que acredita que há “possibilidades de descomprimir o conflito.”
- Efeitos do calor no rebanho bovino vão além do desconforto e podem incluir redução no ganho de peso
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
- De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
O líder da Sociedade Rural Argentina, Nicolás Pino, também manifestou esperança de que o governo modifique a cota após reuniões entre técnicos das associações e do governo.
“Qualquer mudança gera expectativas e as conversas que tivemos com o ministro geram expectativa”, disse Pino, referindo-se à nomeação de Domínguez para ministro na semana passada.
Fonte: Reuters