A Secretaria também trabalhou internamente para capacitar seu quadro técnico ao atendimento de suspeitas de influenza aviária.
Desde os primeiros registros de casos de influenza aviária na América do Sul, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) vem intensificando as ações de vigilância ativa e passiva – atividades rotineiras, mas que ganharam corpo a partir da presença da enfermidade no continente e em países vizinhos, como Uruguai e Argentina.
De janeiro a março deste ano, foram realizadas 770 ações de vigilância ativa no Rio Grande do Sul, com observação de 842 mil aves. No mesmo período, a Secretaria contabiliza 211 ações de educação sanitária sobre a enfermidade, impactando um público estimado de 21 mil pessoas. Três casos suspeitos, identificados durante a vigilância ativa, foi investigado e descartado. Não há registro de casos no Estado, nem no Brasil, até o momento.
“Estamos utilizando drones e embarcações para fazer o monitoramento permanente de aves de vida livre, além de observar as criações avícolas de subsistência. A notificação rápida de qualquer suspeita é essencial”, destaca a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Anima da Seapi, Rosane Collares.
A Defesa Sanitária Animal elaborou um dashboard com o levantamento dessas ações, atualizado periodicamente e que pode ser consultado aqui. Os canais de notificação e demais informações sobre a influenza aviária podem ser consultados nesta página.
Capacitação interna
Além das ações de vigilância, a Secretaria também trabalhou internamente para capacitar seu quadro técnico ao atendimento de suspeitas de influenza aviária. Desde janeiro, foram formadas quatro turmas sobre práticas de biossegurança e necropsia com colheita de amostras de aves, totalizando 52 servidores treinados.
No início de março, 312 servidores do Serviço Veterinário Oficial, entre médicos veterinários e técnicos agrícolas, participaram de uma capacitação online, que abordou o atendimento de notificações de casos suspeitos de síndrome respiratória e nervosa das aves e seus procedimentos de biossegurança.
O treinamento também contextualizou os casos de influenza aviária de alta patogenicidade na América do Sul e orientou quanto ao preenchimento dos atendimentos no e-Sisbravet, plataforma de registro de suspeitas mantido pelo Ministério da Agricultura.
Fonte: Assessoria Seapi
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