Autoridades locais estão se preparando para lidar com o impacto do protesto, mobilizando forças de segurança para impedir que os agricultores entrem na cidade. Aproximadamente 1.500 tratores interrompem, de forma completa ou parcial, as estradas que conectam as cidades do interior à capital francesa.
Uma iminente paralisação da capital francesa está no horizonte, com os principais sindicatos agrícolas organizando um bloqueio que ameaça desencadear caos nas ruas de Paris nesta segunda-feira, 29. Autoridades locais estão se preparando para lidar com o impacto do protesto, mobilizando forças de segurança para impedir que os agricultores entrem na cidade. De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores (FNSEA), aproximadamente 1.500 tratores interrompem, de forma completa ou parcial, as estradas que conectam as cidades do interior à capital francesa.
O Ministro do Interior, Gérald Darmanin, emitiu diretrizes para as forças de segurança implementarem um “importante dispositivo defensivo“, com o objetivo de conter a entrada dos agricultores na capital. O protesto é uma resposta à queda de rendimentos, baixas pensões, complexidade administrativa, inflação dos padrões e competição estrangeira que afetam o setor agrícola.
??? France – Revolution
The French realise they are Governed corrupt Globalist criminals who are destroying their country of personal gain.
They are revolting
This is a revolution pic.twitter.com/LlwVLZQEaM— Concerned Citizen (@BGatesIsaPyscho) January 29, 2024
NEW:
⚡ ?? France in chaos again. Paris blockaded by French farmers
What started as a grassroots rally in mid-January has turned into a full-blown siege of the capital. Today, French farmers are threatening to blockade Paris to make their voices heard.
Agricultural unions… pic.twitter.com/pp5n9hiw4s— Megatron (@Megatron_ron) January 29, 2024
Os sindicatos agrícolas planejam um “cerco à capital por tempo indeterminado” a partir da tarde desta segunda-feira, iniciando o que chamam de uma “semana de todos os perigos“. Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas (FNSEA), instou os agricultores à calma e determinação neste momento crítico.
Apesar das medidas de emergência anunciadas pelo governo, como isenções fiscais e compromissos de negociação em Bruxelas, os protestos persistem, com estradas bloqueadas na sexta-feira e sábado.
Os agricultores, em sua semana de manifestações, buscam preços justos por seus produtos e denunciam as infrações à lei Egalim, que garantiria esses preços mínimos. O ministro da Economia, Bruno Le Maire, reconheceu as infrações e prometeu medidas contra os infratores.
Os bloqueios nas estradas de acesso a Paris, Lyon e Bordeaux refletem a insatisfação dos trabalhadores do setor agrícola com a concorrência de produtos importados e as rigorosas normas ambientais europeias, que eles alegam encarecer a produção. Ao mesmo tempo, enfrentam pressão de industriais e varejistas para vender a preços mais baixos.
Para evitar o cerco de tratores à capital francesa e o caos no trânsito, o governo mobilizou 15 mil policiais e alertou que não permitirá o bloqueio das vias de acesso a aeroportos e à central de abastecimento de Rungis, na região parisiense.
As medidas anunciadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro Gabriel Attal, incluindo a manutenção da vantagem fiscal sobre o óleo combustível dos tratores, foram consideradas insuficientes pelos manifestantes.
O chefe de governo se reunirá nesta segunda-feira com líderes de sindicatos do setor para avaliar novas medidas, enquanto os agricultores mantêm a pressão por tempo indeterminado, com um plano de bloquear oito estradas e rodovias de acesso a Paris. A cidade enfrenta a perspectiva de ter apenas três dias de estoque de alimentos para abastecer a população.
?? French Farmer reinforcements spotted en route to Paris early this morning.
Support the Farmers they feed us all
Viva la France ?? pic.twitter.com/35hfMOPgn1— Concerned Citizen (@BGatesIsaPyscho) January 29, 2024
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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