Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. Confira o calendário nacional e onde a vacina é obrigatório!
A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 terá início na próxima segunda-feira (1º). Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos Estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação, informa o Ministério da Agricultura, em comunicado.
Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação. Confira abaixo o mapa elaborado pelo Compre Rural, com informações detalhadas sobre a vacinação.
Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.
Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.
Zonas livres de febre aftosa sem vacinação
Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões.
Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.
A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.
Aftosa: Dez estados e DF deixarão de vacinar em 2023
Em uma decisão unânime, o bloco IV, composto por 10 estados e o Distrito Federal (BA, SE, RJ, SP, MG, GO, MT, TO, MS, ES e DF), optou por imunizar seus rebanhos contra a Febre Aftosa até 31 dezembro de 2022.
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A postura de seguir conjuntamente e adotar a descontinuidade da vacina a partir de 2023 foi anunciada na manhã desta quarta-feira (22), durante reunião virtual da Comissão de Coordenadores dos Grupos Estaduais (CCGE), conduzida pelo presidente do bloco, Humberto Miranda, que também preside o Sistema Faeb/Senar.
A decisão conjunta será encaminhada para apreciação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, se aprovada, será estabelecida em todos os estados que integram essa divisa sanitária.