O manejo nutricional do Nitrogênio (N) na cultura do milho é fundamental para garantir altas produtividades, tanto de biomassa quanto de grãos.
Este nutriente está diretamente relacionado com a fixação de carbono pela planta e com a síntese de aminoácidos, processo diretamente ligado à produção de proteínas. Está relacionado ao crescimento e rendimento das culturas, tendo participação importante na molécula de clorofila, que exerce funções regulatórias das reações de síntese, sendo que a escassez de N afeta diretamente a capacidade fotossintética das plantas.
Na cultura do milho, este nutriente é absorvido em grandes quantidades, principalmente no início do seu desenvolvimento, durante a fase vegetativa da planta, até o seu pré-florescimento (em torno de 63%). Basicamente, o milho é plantado em três épocas de plantio que são o milho de primeira safra ou verão, milho de segunda safra ou safrinha e o milho de terceira safra e cada época de plantio exige um manejo nutricional diferente. No milho de Verão temos um maior aporte de nutrientes devido as condições climáticas mais favoráveis e um teto produtivo maior.
Por outro lado, no milho safrinha o aporte de investimentos tende a ser um pouco menor em função de ser plantado após o ciclo da soja, estando assim mais sujeito as condições climáticas menos favoráveis, contudo, atualmente, o milho safrinha é a principal safra de plantio de milho no país. O milho terceira safra é plantado no nordeste, na região do SEALBA, que compreende os estados do Sergipe, Alagoas e Bahia.
O milho safrinha extrai, em média, 21,7 Kg de Nitrogênio (N) por tonelada de grão e exporta com os grãos cerca de 14,2 Kg de N por tonelada (Simão et al., 2017). Portanto, para uma adubação de manutenção, e com uma expectativa de produtividade de 8 toneladas de grãos por hectare, a necessidade de adubação de N é de 114 Kg/ha.
Existem diversas fontes de N para a cultura, cada uma com suas características e limitações. As principais fontes de N utilizadas na agricultura brasileira são Ureia, Sulfato de Amônio e Nitrato de Amônio. No caso do uso da Ureia, na adubação por cobertura, o principal problema é a volatilização de amônia, fazendo com que uma boa parcela do nutriente seja perdido antes da absorção pela planta. A volatilização ocorre porque a hidrólise da ureia consome prótons (H+) promovendo elevação do pH em torno do grânulo e deslocando o equilíbrio da reação para a forma gasosa, amônia (NH3) (Cantarella, 2007).
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Diversos autores brasileiros têm relatado perdas de N por volatilização quando a Ureia é aplicada em superfície, alguns resultados mostram que essas perdas podem chegar até 78% do N aplicado em superfície, sendo que na média esses valores ficam em torno de 20 a 30% do N aplicado em superfície.
Para contornar esse problema, podemos utilizar fontes de N como o Nitrato de Amônio. O fornecimento de N na forma de Nitrato de Amônio evita esses problemas, pois o nutriente já está na forma iônica e estável, que é prontamente disponível para as plantas, não necessitando de reações como a hidrólise enzimática catalizada pela urease.
As nossas soluções para a adubação nitrogenada mitigam o problema da volatilização do Nitrogênio, já que disponibilizam o nutriente em sua forma assimilável na solução do solo:
O Nitratop® é nitrogênio de alta eficiência. Fornece uma combinação de nitrogênio amoniacal e nítrico, garantindo um suprimento de nitrogênio imediato e duradouro. Além disso, pequenas doses de cálcio e magnésio auxiliam no desenvolvimento e crescimento da planta.
Já o suNKiss® é um composto com duas fontes de nitrogênio, um de ação rápida e outra mais duradoura, já o potássio é totalmente solúvel em água e contém K na forma de Nitrato de Potássio e Cloreto de Potássio. Altamente eficiente, foi especialmente desenvolvido para apoiar o crescimento da sua colheita e aumentar os rendimentos.
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Fonte: EuroChem