A associação propôs ajustes no modelo atual, com o objetivo de aprimorar a fiscalização e garantir maior conformidade.
Na próxima semana, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) promoverá uma reunião para debater mudanças na Moratória da Soja. A proposta consiste em revisar a forma de monitoramento da moratória, substituindo a análise das propriedades agrícolas como um todo por uma avaliação mais específica de cada campo. Dessa forma, os produtores poderiam escolher quais áreas de suas terras atendem aos critérios estabelecidos.
Em resposta à discussão, a Abiove reiterou seu compromisso com a defesa da Moratória da Amazônia, enfatizando que segue buscando um equilíbrio entre as necessidades dos produtores e as exigências do mercado. A associação propôs ajustes no modelo atual, com o objetivo de aprimorar a fiscalização e garantir maior conformidade.
No mês passado, o estado de Mato Grosso se posicionou contra as empresas que aderem à moratória, aprovando uma lei estadual que retira incentivos fiscais de empresas que adotam a Moratória da Soja ou firmam acordos comerciais que violem a legislação nacional, a Constituição Federal ou o Código Florestal Brasileiro.
A legislação de preservação ambiental no bioma amazônico exige que os proprietários de terras mantenham 80% de suas propriedades preservadas, destinando apenas 20% para o uso agrícola. A maioria dos produtores apoia a aplicação da lei, reconhecendo que o desmatamento ilegal prejudica o meio ambiente e impacta negativamente a imagem do Brasil, além de afetar a competitividade do agronegócio.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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