Todos os meses do trimestre apresentaram variações positivas em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para março.
Os resultados da produção animal no 1º trimestre de 2022 apontam que o abate de frangos recuou 1,7%, o de bovinos aumentou 5,5% e o de suínos teve alta de 7,2% ante o mesmo período de 2021. Na comparação com o 4º trimestre de 2021, o abate de frangos caiu 0,2%, o de bovinos ficou estável e o de suínos cresceu 1,5%. A aquisição de leite foi de 5,90 bilhões de litros, com queda de 10,3% ante o 1º trimestre de 2021 e redução de 9,3% contra o trimestre imediatamente anterior.
Já a aquisição de peças de couro pelos curtumes ficou estável frente ao 1º tri de 2021 e caiu 1,4% ante o 4° tri de 2021, somando 7,12 milhões de peças inteiras de couro cru.
Foram produzidos 977,20 milhões de dúzias de ovos de galinha no 1º trimestre deste ano, quedas de 2,0% na comparação anual e de 2,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Abate de bovinos sobe 5,5% em relação ao 1º tri de 2021
No 1º trimestre de 2022, foram abatidas 6,96 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 5,5% superior à obtida no 1° trimestre de 2021 e manteve-se praticamente estável frente ao 4º trimestre de 2021.
Todos os meses do trimestre apresentaram variações positivas em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para março (+8,0%), mês de maior atividade, quando foram abatidas 2,47 milhões de cabeças.
Após dois anos de quedas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o abate de fêmeas teve variação positiva de 12,9% em relação ao 1º período de 2021. Já o abate de machos cresceu 1,1% na mesma comparação.
O abate de 361,75 mil cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 18 das 27 unidades da federação. Os incrementos mais significativos ocorreram em São Paulo (+92,79 mil cabeças), Mato Grosso (+78,71 mil), Tocantins (+61,84 mil), Pará (+56,77 mil), Minas Gerais (+33,0 mil) e Goiás (+28,63 mil). Em contrapartida, as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-44,55 mil), Santa Catarina (-16,94 mil) e Acre (-6,82 mil).
Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11,0%).
Abate de suínos é o maior para um 1º tri da série histórica, iniciada em 1997
No 1º trimestre de 2022, foram abatidas 13,64 milhões de cabeças de suínos, com aumentos de 7,2% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,5% na comparação com o 4° trimestre de 2021.
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Foram registrados os melhores resultados do abate de suínos para os meses de janeiro, fevereiro e março, resultando no melhor 1° trimestre da série histórica desde que a pesquisa foi iniciada, em 1997.
O abate de 920,43 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021, foi impulsionado por aumentos em 19 das 25 unidades da federação investigadas. Os aumentos ocorreram no Paraná (+229,39 mil), Santa Catarina (+176,92 mil), Rio Grande do Sul (+157,81 mil), São Paulo (+143,33 mil), Minas Gerais (+120,18 mil), Mato Grosso do Sul (+26,64 mil) e Goiás (+18,42 mil). Já a queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-5,04 mil).
No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,1% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,4%).
Abate de frangos cai em relação ao 1º tri de 2021
No 1º trimestre de 2022, foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frangos, com quedas de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021 e de 0,2% na comparação com o 4° trimestre de 2021.
O abate de 27,25 milhões de cabeças de frangos a menos no 1º trimestre de 2022, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado pela queda no abate em 17 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa. As principais quedas ocorreram em: Rio Grande do Sul (-9,97 milhões), Paraná (-6,54 milhões), Santa Catarina (-4,66 milhões), Mato Grosso (-2,39 milhões), São Paulo (-1,94 milhões) e Minas Gerais (-1,78 milhões). Em contrapartida, ocorreram aumentos em: Bahia (+2,66 milhões), Mato Grosso do Sul (+863,73 mil) e Goiás (+644,09 mil).
O Paraná lidera amplamente o abate de frangos, com 33,5% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,5%) e Santa Catarina (13,2%).
Aquisição de leite tem queda recorde (-9,3%) ante o trimestre anterior
No 1º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 5,90 bilhões de litros, com redução de 10,3% em relação ao 1° trimestre de 2021, e queda de 9,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, a maior da série nesta comparação.
No comparativo do 1º trimestre de 2022 com o mesmo período de 2021, o decréscimo de 678,01 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 19 das 26 UFs investigadas. As variações negativas mais significativas ocorreram em Goiás (-160,15 milhões de litros), Minas Gerais (-158,73 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-100,77 milhões de litros), Paraná (-73,06 milhões de litros), São Paulo (-64,26 milhões de litros) e Santa Catarina (-57,71 milhões de litros). Em compensação, os acréscimos mais relevantes ocorreram em Sergipe (+20,07 milhões de litros), Ceará (+11,44 milhões de litros) e Pernambuco (+9,94 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,5% da captação nacional, seguida por Paraná (13,8%) e Rio Grande do Sul (12,5%).
Aquisição de couro fica estável em relação ao 1º tri de 2021
No 1º trimestre de 2022, os curtumes declararam ter recebido 7,12 milhões de peças de couro. Esse total representa estabilidade em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e retração de 1,4% em comparação com o último período de 2021.
O comparativo entre os 1os trimestres de 2021 e 2022 indica uma variação negativa de 959 peças no total adquirido pelos estabelecimentos. Foram verificados aumentos em 10 das 19 unidades da federação com curtumes pesquisados. As maiores altas ocorreram em Goiás (+73,77 mil peças), São Paulo (+44,72 mil peças), Mato Grosso do Sul (+27,64 mil peças), Mato Grosso (+20,42 mil peças) e Pará (+18,52 mil peças). Em contrapartida, as variações negativas mais significativas foram registradas no Paraná (-102,94 mil peças) e Rio Grande do Sul (-29,02 mil peças).
Mato Grosso continua a liderar a relação de UFs que recebem peças de couro cru para processamento, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,9%) e São Paulo (10,9%).
Produção de ovos de galinha foi de 977,20 milhões de dúzias
No 1º trimestre de 2022, a produção de ovos de galinha foi de 977,20 milhões de dúzias. Essa quantidade foi 2,0% inferior à estimativa do 1º trimestre do ano passado e 2,5% menor que a apurada no 4º trimestre de 2021. Apesar da retração na comparação anual, este é o segundo melhor resultado mensurado para um 1º trimestre, considerando a série histórica iniciada em 1987.
A produção de 19,6 milhões de dúzias de ovos a menos, em nível nacional, frente ao 1º trimestre de 2021 foi influenciada por quedas identificadas em 15 das 26 UFs. As reduções mais significativas, quantitativamente, ocorreram em São Paulo (-7,07 milhões de dúzias), Espírito Santo (-5,77 milhões de dúzias), Goiás (-3,84 milhões de dúzias), Rio Grande do Sul (-2,95 milhões de dúzias) e Amazonas (-2,46 milhões de dúzias). Entre os acréscimos, o destaque ficou com Ceará (+2,80 milhões de dúzias) e Mato Grosso (+1,14 milhões de dúzias).
IBGE divulga o “Preço do leite cru pago ao produtor” como estatística experimental
O IBGE também divulgou hoje o preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite. No 1º trimestre de 2022, o preço o preço médio por litro, em nível nacional, chegou a R$ 2,14. No trimestre equivalente de 2019, ficou em R$1,36. Em 2020, foi de R$1,38 e em 2021, R$1,90.
Desde 2019, o questionário da pesquisa passou a ter uma consulta às empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM).