Categoria representou expressivos 12,46% do total abatido no período. Um dos grandes fatores que contribui para isso são as novilhas cruzadas.
Entre janeiro e março deste ano, foram abatidas 983,97 mil novilhas, 18,24% a mais que no mesmo período de 2018 e um recorde para o período, informa balanço divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segundo maior volume de abate de novilhas, de 863,76 mil, foi verificado no período trimestre de 2014, quando o Centro-Sul nacional atravessou um período crítico de seca, o que levou pecuaristas a mandarem muitos animais para os ganhos dos frigoríficos, relembra o Cepea.
O volume de novilhas abatidas no primeiro trimestre deste ano representou expressivos 12,46% do total, também um recorde de participação da categoria para esse período.
Até então, a maior participação de novilhas no total, de 11,15%, havia sido verificada no segundo trimestre de 2018, destaca o instituto.
Segundo pesquisadores do Cepea, além de mudanças estruturais na cadeia, esse resultado observado nos abates de novilhas sinaliza que o mercado tem valorizado animais mais novos. “De olho nisso, pecuaristas aumentam o interesse em negociar fêmeas novas”, ressalta o instituto.
Já para as vacas, o volume abatido no primeiro trimestre deste ano foi de 2,68 milhões de cabeças, quase 3% menos que no mesmo período de 2018. Somando o abate de novilhas e de vacas, portanto, o número foi de 3,66 milhões de cabeças.
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No caso de todas as fêmeas abatidas (novilhas e vacas), essas categorias representaram 46,5% do volume total dos abates. No ano passado, esse número foi de 3,595 milhões de cabeças (46,56% do total de bovinos) e em 2014, 3,931 milhões (46,95% do total).
Considerando-se o abate total de animais, foram 7,894 milhões no primeiro trimestre deste ano, 2,23% acima do de janeiro a março de 2018 e 6,76% maior que em 2017. Levando-se em conta janeiro a março de anos anteriores, o volume abatido no primeiro trimestre de 2019 esteve abaixo apenas dos observados em 2007, 2013 e 2014, em, respectivamente, 0,8%, 2,88% e 5,72%
Fonte: Portal DBO