A triste notícia para o pecuarista, confira!

Semana foi de estabilidade para o preço da arroba, mas a diferença pode subir; O cenário não é dos melhores e podemos ter uma triste notícia, confira!

O mercado físico do boi gordo teve preços pouco alterados nesta semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos operaram com cautela diante do cenário de pandemia no país. A triste notícia para o pecuarista não é só essa, ela é ainda mais incerta. Confira no final da matéria!

Frigoríficos tentaram pressionar os pecuaristas por preços mais baixos para as boiadas, o que atrapalhou o fluxo de negócios na última semana. Enquanto isso, os animais que cumprem os requisitos para exportação à China garantem ágio de até R$ 10,00 por arroba em relação ao boi comum, valor que deve subir nessa próxima semana.

Fechamento da última semana

No caso do mercado físico, os participantes do aplicativo da Agrobrazil registraram negócios na região de Frutal/MG com o boi china comercializado a R$ 195,00/@, à prazo com trinta dias para pagar e com data para o abate em 01 de junho. Para o boi comum, a oferta de preços ficou ao redor de R$ 193,00/@, à prazo com trinta dias no município de Ituiutaba/MG.

Em seu boletim matinal, a Radar Investimentos destacou que houve pouca alteração dos preços de balcão nesta semana em São Paulo. Um cenário bem claro de preços ao redor de R$ 195,00/@ para a boiada comum e R$ 200,00/@ para o animal China. “As programações de abate mostram evolução na maioria dos casos e parte das indústrias já completou as operações de maio”, pontuou.

Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade à prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 14 de maio:

  • São Paulo (Capital) – R$ 193,00 a arroba, estáveis na comparação com 07 de maio.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 180,00 a arroba, inalterado.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 185,00 a arroba, contra R$ 184,00 a arroba (+0,54%).
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 177,00 a arroba, contra R$ 178,00 a arroba (-0,56%).
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 174,00 a arroba, ante R$ 175,00 a arroba (-0,57%).

“Os produtores já se mostram mais ativos nas vendas, visando tirar o gado dos pastos, com receio de possíveis prejuízos caso os animais percam peso”, relata a Informa Economics FNP.

A triste notícia para o pecuarista

Chegou a seca e o momento é de um maior volume de animais nas praças, forçando o pecuarista a vender o seu boi gordo para não deixar que ele perca peso com a menor qualidade do pasto. Agora o momento é de conforto para os frigoríficos e tristeza para os pecuaristas, menos para quem atende o padrão China.

Com essa maior disponibilidade de boiadas, já apresentada na última semana, as indústrias conseguiram preencher, sem pressão, as suas programações de abate para os próximos sete dias, em média, o que pode trazer um cenário de menores ofertas para essa semana, além da chegada da segunda quinzena do mês, onde é menor o consumo interno.

“Os produtores já se mostram mais ativos nas vendas, visando tirar o gado dos pastos, com receio de possíveis prejuízos caso os animais percam peso”, relata a Informa Economics FNP.

Boi gordo e milho: atenção ao clima e demanda no mercado interno

A expectativa é de aumento na oferta de animais para abate com o período seco e capim perdendo qualidade. Com relação à demanda por carne bovina, a entrada da segunda quinzena do mês é um fator negativo. No mercado de milho, o clima adverso tem gerado preocupações com a segunda safra, fato que deu sustentação aos preços do grão em maio.

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