“Lembre-se que o gado é seu, portanto, você tem direito de exigir até mesmo referências comerciais e outras a seu critério”, afirma a Acrimat.
O gado bovino tem se tornado uma mercadoria de grande valor e fácil comercialização. Porém, para que este negócio não seja marcado por prejuízos e dores de cabeça, o produtor precisa ter a atenção redobrada com a compra e venda do gado.
Por isso, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) elaborou um material com algumas orientações quanto aos riscos de uma venda que não traduza na necessária segurança e liquidez ao vendedor.
4 dicas para o produtor de carne bovina
A primeira orientação é de que, ao comercializar o gado bovino, o produtor deve ter atenção para a idoneidade de pessoas ou empresas com as quais irá negociar.
“Prefira aquelas com bom histórico, que possam deixá-lo confortável quanto ao recebimento pela venda realizada. Lembre-se que o gado é seu, portanto, você tem direito de exigir até mesmo referências comerciais e outras a seu critério”, afirma o documento da Acrimat.
2 — Dar preferência ao pagamento à vista
Outra dica é procurar negociar os animais, preferencialmente, com pagamento à vista. Isso evita promessas de pagamentos futuros que podem nunca se cumprir, traduzindo em prejuízo ao pecuarista. Os produtores de gado bovino também não podem se deixar enganar com propostas de negócio cujos valores sejam acima daquelas praticadas pelo mercado. Assim evitam possíveis golpes.
“Não importa a modalidade de comercialização, ou seja, venda direta ou através de corretores e mesmo através de leilões. Não renuncie ao seu direito de poder estudar muito bem o contrato apresentado e, em especial, que garantias de liquidez estão te oferecendo”, lembra a equipe da Acrimat.
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3 — Nunca comercializar animais sem ‘identidade’
Também é indicado que nunca sejam comercializados animais sem a marca do produtor de gado bovino bem aplicada e no local recomendado, pois ela é a maior identidade dos animais e é uma excelente ferramenta, com fé pública em função de registro junto ao Indea.
4 — Sem nota fiscal, sem negócio
Além disso, a orientação é que sejam somente embarcados animais com nota fiscal e guia de trânsito animal (GTA), que devem estar dentro do prazo de validade e acompanhar a carga em todo o trajeto.É indicado ainda que tenham anotados todos os documentos pessoais do transportador, para evitar possíveis prejuízos ao produtor de gado bovino envolvido na negociação.
“Avalie bem, principalmente em tempos de crise, todo seu negócio, suas contas, tenha noção exata dos seus custos. Atualize-se com relação ao mercado, que fica muito volátil, sujeito a especulações. Converse com outros pecuaristas antes de fechar seu contrato e fique atento para não deixar que, por falta de cuidado, o seu trabalho se perca no momento da venda”, reforça, por fim, a Acrimat.
Fonte: Agência Safras
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