17 de outubro: Dia da Agricultura

Data celebra uma das atividades mais antigas da humanidade; “arte” de cultivar a terra, retirando dos campos alimentos essenciais para a subsistência mundial.

Hoje, dia 17 de outubro é comemorado o dia da Agricultura, que também é homenageada em outras datas ao longo do ano, como 20 de março, considerado o Dia Mundial da Agricultura.. Provavelmente, o dia 17 de outubro também é motivo de celebração por fazer parte das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que ocorre anualmente em 16 de outubro, desde 1945. Vale lembrar que em 25 de julho também é celebrado o Dia Internacional do Agricultor Familiar.

Durante milhares de anos, o desenvolvimento da agricultura foi muito lento. O bom desempenho da produção dependia essencialmente de fatores naturais, como a qualidade do solo, umidade, condições climáticas, relevo, proximidade de cursos d’água etc. Esses fatores determinavam a qualidade e a quantidade de produtos agrícolas cultivados.

Entretanto, com a criação e surgimento gradual de técnicas e ferramentas destinadas ao controle da produção, o ser humano conseguiu minimizar e, em alguns casos, eliminar os empecilhos naturais ao alcance da produtividade desejada. Técnicas como a rotação de culturas, correção do solo e, principalmente, a irrigação e o controle de pragas permitiram ao ser humano maior autonomia para a produção de gêneros agrícolas.

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Foto: Bom Futuro Agropecuária

Importância da Agricultura

A agricultura é um setor econômico que influencia de forma muito significativa no desenvolvimento do Brasil. Parte da economia brasileira depende da agricultura, pois este é um setor que gera empregos para 22% da população ativa, 20% das exportações são de produtos agrícolas, 12% do PIB (Produto Interno Brasileiro) são representados pela agricultura. Apesar de o Brasil possuir ótimas condições, desde o clima até o solo, não chega ser um país auto-suficiente, produtos como, por exemplo, o trigo, que é proveniente de países estrangeiros, para ser cultivado no Brasil, possui um valor muito elevado, além disso, muitos produtos são produzidos exageradamente para atender a demanda externa, e toda essa situação exige muito investimento.

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Foto: Divulgação

Brasil é grande potência na agricultura e no meio ambiente

“O Brasil é uma grande potência de produção de alimentos, mas é também uma grande potência do meio ambiente. Nós damos sustentabilidade a tudo aquilo que nós produzimos. Não é porque poucos criam esses problemas, essas mazelas que hoje nós vemos, que nós vamos esmorecer. Vamos continuar batalhando, trabalhando, produzindo com tecnologia e cada vez usando menos área”, ressaltou ministra Tereza Cristina.

A ministra lembrou que o agronegócio já exporta para 160 nações, mas pode alcançar ainda mais espaço no mercado agrícola global, ampliando a venda para a China, por exemplo. Para isso, o caminho, segundo Tereza Cristina, é investir em inovação tecnológica para ofertar produtos com qualidade.

Destaques para algumas culturas

Destaque para a expansão nas exportações de milho, com 337,15% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. “Tivemos uma safra recorde de 12 milhões de toneladas e o governo fez uma flexibilização, permitindo o aumento das vendas externas. O resultado foi que nós estamos exportando mais de 1,6 milhão de toneladas neste ano, com crescimento substancial em relação à produção e às exportações do ano passado”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

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Foto: Fazenda Diamante Verde

Embora haja uma queda de 43,93% nas exportações de soja, o grão ainda configura como segundo produto da pauta, correspondendo a 24,14% do total exportado de janeiro a setembro de 2019.Com relação à soja, o titular da Semagro lembra que “nós tivemos uma redução significativa das nossas exportações, seja em consequência de uma diminuição na demanda mundial e também pelo aumento do processamento interno do grão em Mato Grosso do Sul e isso vai ser uma tendência. Em novembro será inaugurada uma nova fábrica de soja, em Dourados e no ano que vem vamos inaugurar mais uma. A tendência é de que o Estado reduza as exportações de grãos aumentando a exportação de farelo”.

Foto: Lidiane Ortiz

No algodão, nós tivemos uma excepcional safra. O volume de exportações ainda é pequeno relação às outras culturas, mas o crescimento foi significativo, de 17%. Isso mostra o Estado muito bem posicionado no mercado internacional”, comentou o secretário.

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