
Com quase 70 anos de atuação na indústria pecuária, nosso homenageado levou o nome do Brasil para todos os cantos do planeta; Zé Mineiro, pilar da pecuária brasileira!
A vida foi e sempre será feita de sonhos. Este que vamos contar um pouquinho agora, nasceu no coração do Brasil, no interior de Goiás.
Tudo começou com um pequeno abatedouro de gado, que abastecia os canteiros de obras na construção de Brasília. Na época, final dos anos 1950, tudo era difícil, já que nem câmara frigorifica existia para armazenamento da carne que alimentava os trabalhadores.
As operações de abate eram feitas nas noites de temperaturas mais amenas, tudo para preservar a proteína extremamente necessária para dar forças àqueles brasileiros que estavam construindo a capital federal.
Ah se tivéssemos a tecnologia que temos hoje, tudo seria mais fácil! Mas, se fosse fácil, talvez aquela uma dúzia de funcionários não se multiplicassem e se transformassem em uma família com mais de 230 mil colaboradores espalhados pelo mundo todo.
A Friboi nasceu do sonho de um criador mineiro, que jamais se viu enfraquecido diante de tantas dificuldades e adversidades que a vida nos impõe. “Todo mundo começa um dia na vida e, para começar, a primeira coisa que ele tem que ter é crédito”, diz o pioneiro da indústria.
Homem da lida, Zé Mineiro é daqueles que acorda cedo e dorme tarde. Nunca teve medo da labuta, seja ela na lida campeira ou nas operações e escritórios das indústrias espalhadas pelos 5 continentes.
“A pessoa para vencer na vida tem que ter garra, uma coisa diferente. O que eu posso oferecer de mim é garra, pontualidade e determinação”, diz.
Os valores seguidos e implementados por esse homem, seja na convivência familiar ou por colegas de trabalho, também foram pontos cruciais para a realização pessoal e profissional de Zé Mineiro.


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Lá se vão 67 anos desde a fundação da Friboi. Quase sete décadas de trabalho árduo, pautado em regras que ele não abre mão, sempre disseminando e praticando-as: disciplina, disponibilidade, franqueza, atitude de dono, simplicidade, humildade e determinação.
“Quando você faz um negócio e fica satisfeito, a gente vibra.”
E se humanidade caminha pela trilha aberta pela pata do boi. Nesse momento histórico da pecuária brasileira, rendemos as mais profundas homenagens ao Zé Mineiro, que de tanto trabalhar por um país, se tornou o Zé Brasileiro.
Salto se deu após os anos 2000
As primeiras exportações de carne in natura da JBS vieram somente em 1997. O grande salto, no entanto, veio a partir do começo dos anos 2000, quando a empresa mudou o nome de Friboi para JBS, abriu o capital, e deu início a um processo de internacionalização com o apoio do BNDES.
A JBS foi uma das beneficiadas pela chamada política de campeões nacionais do BNDES, que tinha como premissa financiar a internacionalização de grupos brasileiros. Além de financiar o grupo, o BNDES comprou uma participação na JBS por meio da BNDESpar – braço do banco estatal que compra participações em empresas. Hoje o BNDES é dono de 21,3% da JBS.
Capitalizado com crédito e dinheiro dos novos sócios, o JBS foi às compras. Em março de 2007, o grupo anunciava a compra da norte-americana Swift por US$ 1,4 bilhão, se tornando a maior empresa do mundo de alimentos de origem bovina.
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Começava a partir daí uma trajetória de rápida expansão internacional, que incluiria a aquisição de outras gigantes como a Pilgrim´s Pride (empresa de frangos nos EUA) e do frigorífico brasileiro Bertin e da Seara, passando a ser também a maior produtora global de carne de aves.
Vários ativos, entretanto, foram colocados à venda pelo grupo brasileiro após o estouro do escândalo de corrupção.
A JBS, uma das empresas controladas pela família Batista, anunciou em 20 de junho um plano de desinvestimentos que a permitiria levantar até R$ 6 bilhões.
Compre Rural com informações do Canal Rural e G1