Depois daquela chuva de vento forte seu milho deitou, aqui vamos dar algumas opções de como literalmente “salvar a lavoura”
A chuva é uma grande benção para o campo e as plantas agradecem quando ela chega, entretanto essa pode acabar causando alguns “estragos” quando são fortes ou vem juntas de alguns ventos e ou raios. Infelizmente, essa foi a situação do vídeo abaixo. Veja o estrado da chuva em plantação de milho!
Essa semana o pessoal do @AgriculturaBruta compartilhou um vídeo mostrando uma roça de milho deitada, é possível ver no vídeo que o motivo do desastre foi uma forte chuva munida de ventos fortes. Esse fenômeno acontece pela união de vários fatores, inclusive pela localização da área plantada. Segundo os comentários, essa área fica na região de Uberaba, mais exatamente em Monte Carmelo, Minas Gerais.
Nos comentários é possível observar a maioria dos internautas lamentando o prejuízo que o produtor terá. Com toda certeza perdas haverá, mas através de algumas pesquisas nós conseguimos encontrar algumas possíveis soluções para esse milho caído, confere abaixo nos vídeos.
Plantio começa nos EUA com expectativa de corte na área plantada
O plantio do milho na temporada 2020/2021 já começou para os norte-americanos. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o domingo, 12, a semeadura do cereal atingia 3% da área estimada, contra 4% na média dos últimos cinco anos e 3% no mesmo período do ano passado.
Apesar desse início, a consultoria AgResource comenta que por conta do clima ainda frio no norte do país, os trabalhos acontecem em regiões do extremo sul de Illinois e de Ohio. “Agora a temperatura é 0 ºC e negativa nas noites, então não há muito trabalho para o norte”, diz. Ele afirma que até o momento, o clima no país segue frio, mas menos úmido quando comparado ao ano passado, quando produtores sofreram com problemas climáticos.
Neste ciclo, a estimativa é que a área plantada alcance 39,2 milhões de hectares (97 milhões de acres), contra 36,3 milhões de hectares (89,7 milhões de acres) no ano passado. Com isso, a alta seria de 8%, segundo o último relatório do Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA, de 31 de março.
No entanto, o analista de mercado da consultoria AgResource Tarso Veloso comenta que a área plantada ainda pode diminuir. Isso porque a estimativa foi realizada em fevereiro, antes dos impactos do novo coronavírus e da queda nos preços do petróleo.
“Se o petróleo ficar barato, a área de milho tende a cair e a da soja aumentar”, afirma. Vale lembrar que o cereal nos Estados Unidos é muito utilizado para a produção de biocombustíveis. Com a crise do coronavírus e a baixa nos preços do petróleo, há uma leitura do mercado de que a demanda pelo biocombustível teria uma queda significativa.
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Estoque maior de milho
Essa fato também foi confirmado no relatório do USDA da última semana, onde o órgão oficial elevou os estoques finais de milho nos EUA de 48 milhões de toneladas para 53 milhões de toneladas. Cortes de demanda no segmento industrial e de etanol justificaram o aumento.
Para o analista de mercado Anderson Galvão, da Céleres, este foi o principal ponto do documento. “Chama a atenção porque em algum momento, esse excedente de milho vai ser canalizado para o mercado externo, até pelo próprio acordo comercial entre Estados Unidos e China. Isso pode prejudicar o espaço das exportações brasileiras”, afirma.