Para a carne de frango é sugerido aumento de 1,61%, mas também um preço médio inferior ao do ano passado (queda de 1,01%).
Pelas mais recentes projeções da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o maior perdedor de 2022 entre os cinco principais alimentos brasileiros de origem animal será a carne suína. Sua produção deve crescer pouco mais de 1%, mas seu preço tende a ficar quase 25% abaixo do registrado no ano passado. Com isso, o VBP da carne suína, ora estimado em R$27,759 bilhões, tende a um recuo próximo de 24%.
A maior expansão na produção é prevista para a carne bovina: incremento de 4,27% sobre 2021. Mas seu preço médio tende a recuar quase 2% em relação ao registrado no ano passado. Mesmo assim o VBP da carne bovina tende a um aumento de 2,32%, com isso chegando aos R$228 bilhões.
Para a carne de frango é sugerido aumento de 1,61%, mas também um preço médio inferior ao do ano passado (queda de 1,01%). Em decorrência, o VBP do produto, de pouco mais de R$87 bilhões, será apenas meio por cento superior ao de 2021.
Em termos relativos, a maior expansão no VBP está sendo prevista para os ovos: receita muito próxima dos R$20 bilhões, aumentando quase 5% em relação ao ano passado. Isto, graças a aumentos de 1,5% na produção e de 3,16% no preço médio.
Por fim, o leite. Que também tende a um VBP negativo, mas em índice significativamente menor que o da carne suína. Tende a manter (em valores reais) o mesmo preço médio do ano passado, mas sua produção pode recuar perto de 6,5%. Em decorrência, seu VBP, ora estimado em R$77,4 bilhões, irá recuar 6,33%.
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