
O solo-cimento em confinamentos é um material formado pela combinação de solo, cimento e água. A maior parte é composta por solo, e o cimento compõe de 5,0% a 10,0% da mistura.
O uso do solo-cimento é cada vez mais comum nos confinamentos de bovinos. O objetivo é ter um piso resistente à compressão e ter boa impermeabilidade, com o fim de dar conforto aos bovinos confinados, utilizando um material não abrasivo.
Mas o que é solo-cimento?
O solo-cimento é um material formado pela combinação de solo, cimento e água. A maior parte é composta por solo, e o cimento compõe de 5,0% a 10,0% da mistura.
Este material é amplamente empregado na fabricação de tijolos e paredes monolíticas. O tijolo de solo-cimento, também conhecido como tijolo modular ou ecológico, recebe o título de “ecológico” devido à significativa redução no consumo de energia, pois a produção dispensa o processo de queima.

Eles têm sido utilizados devido à redução nos custos de insumos e à facilidade de aplicação.
Quase todos os tipos de solo podem ser utilizados, mas os mais adequados são aqueles com um teor de areia superior a 50,0%, somente os solos que contêm muita matéria orgânica em sua composição não são adequados. O solo a ser usado na mistura pode ser extraído do próprio local da obra.
Mas por que investir em solo-cimento no confinamento?
Os pisos dos confinamentos necessitam de recorrentes manutenções, impulsionado principalmente por pisoteio e alagamentos, o principal desafio é o controle de buracos e acúmulo de lama.
A formação de lama em confinamentos é um problema, agravado por chuvas, escoamento inadequado de bebedouros e práticas de controle de poeira, gerando custos com manutenção. O solo-cimento é uma alternativa para pavimentação, pois sua resistência a pisoteio e impermeabilidade ajudam a reduzir a lama, tem durabilidade e previne buracos.
Além disso, a limpeza das baias ao final de cada ciclo fica mais simples com um piso compacto e nivelado, que facilita a remoção do esterco, especialmente para confinamentos que vendem biofertilizantes.
Por que não concretar?
O concreto, quando molhado, é abrasivo, podendo causar danos aos cascos dos animais, especialmente durante períodos chuvosos, além disso, o custo da concretagem torna essa opção menos atraente.
Qual o passo a passo?
O primeiro passo é preparar o terreno, utilizando, por exemplo, uma grade aradora na área de operação, em seguida, distribuir o cimento, após a distribuição uniforme, a grade é passada novamente para incorporar o cimento ao solo.
A mistura é então umedecida com água, com o auxílio de um caminhão-pipa, garantindo o nível de umidade para uma compactação eficiente.
Na fase seguinte, o solo é compactado com um rolo compactador. Recomenda-se deixar o piso descansar por alguns dias antes de colocar os animais no piquete.
De maneira geral, o uso de solo-cimento tem se mostrado eficiente. O custo pode variar conforme a área a ser pavimentada e o preço do cimento. Os gastos são divididos entre metade para a aquisição do cimento e a outra metade para a operação, incluindo mão de obra e uso de maquinário próprio, o que leva a um custo que pode variar de R$10,00/m² até R$15,00/m².
Como em qualquer investimento, a adoção de uma técnica requer uma análise de fatores como custo-benefício e prioridades, a fim de assegurar a viabilidade econômica e operacional da atividade.
Por Scot Consultoria
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias.
Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
A raça se destaca pela eficiência no cruzamento, carne marmorizada, eficiência produtiva e adaptação a diferentes condições climáticas. A história exata do Whitebred Shorthorn, frequentemente chamado de White Shorthorn, é envolta em mistério, mas sabe-se que sua origem remonta ao noroeste da Inglaterra e ao sudoeste da Escócia. A raça ganhou notoriedade nos condados fronteiriços…
Continue Reading Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
O controle eficiente desse inseto é crucial para garantir o sucesso do agropecuarista, especialmente em um momento de alta no preço da arroba do boi gordo.
Continue Reading De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
Conheça o melhor touro Nelore da história
Ludy de Garça: “Fatalmente, estatisticamente e realmente foi o melhor Touro da História do Nelore”; afirmação é de selecionador e grande nome do Nelore brasileiro
Filmes e séries imperdíveis para apaixonados por cavalos
Dos clássicos aos contemporâneos: filmes e séries que capturam a beleza, a força e a emoção da conexão entre humanos e cavalos.
Continue Reading Filmes e séries imperdíveis para apaixonados por cavalos
Com cerca de 105.000 cabeças de gado, fazenda brasileira é maior que várias nações
Fazenda Nova Piratininga, a gigante do agro impressiona com infraestrutura e modelo de gestão sustentável.
Continue Reading Com cerca de 105.000 cabeças de gado, fazenda brasileira é maior que várias nações
Inteligência artificial desempenha papel fundamental para o futuro da cana-de-açúcar brasileira
Alinhados às inovações tecnológicas, produtores têm adotado ferramentas baseadas em IA, como as oferecidas pela Taranis do Brasil, para tomar decisões mais precisas, o que resulta em maior rentabilidade na produção.