
O ano de 2020 avança e já vem sendo marcado por um novo ano de recordes. Os valores nos indicadores do Cepea estão quebrando recordes!
Segundo pesquisadores do Cepea, as intensas exportações brasileiras de carne e a oferta restrita de animais para abate mantêm as médias mensais da arroba em patamares recordes no mercado nacional. Essa valorização da arroba, contudo, não indica que o pecuarista está com margem maior.
Isso porque os animais de reposição (bezerro e boi magro) estão sendo negociados igualmente em patamares recordes reais das respectivas séries do Cepea. Além da reposição – que representa mais da metade dos custos de produção de pecuaristas recriadores –, a forte valorização do dólar neste ano elevou os preços de importantes insumos pecuários que são importados.
- Vaca é a grande campeã da raça Holandesa após impressionar jurados
- Efeitos do calor no rebanho bovino vão além do desconforto e podem incluir redução no ganho de peso
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
É importante lembrar, ainda, que insumos de alimentação, como milho e farelo de soja, estão bastante valorizados. No caso da indústria, enquanto as exportações aquecidas e o dólar elevado ajudam na receita, os frigoríficos que trabalham apenas no mercado doméstico se deparam com matéria-prima em patamar recorde e demanda por carne bovina um pouco enfraquecida.
A carcaça casada do boi é negociada em patamares superiores aos verificados em anos recentes, ao passo que a população começa a perder o poder de compra, diante da crise econômica gerada pela pandemia de covid-19.
Fonte: Cepea