
Esse julgamento é a segunda derrota da Monsanto sobre o agrotóxico, que já rendeu indenização de US$ 289 mi a jardineiro, entenda a história!
O herbicida Roundup, ou glifosato, da multinacional Monsanto contribuiu para o câncer do septuagenário Edwin Hardeman, decidiu nesta terça-feira um juri nos Estados Unidos, em outro golpe ao gigante agroquímico, que já foi duramente condenado em um caso similar no ano passado.
O juri avaliou que Hardeman tinha demostrado que o glifosato era “um fator importante” no desenvolvimento de seu câncer, fechando assim a primeira fase deste julgamento, iniciado em 25 de fevereiro.
A pedido do grupo alemão Bayer, que comprou a Monsanto no ano passado, os debates foram organizados em duas fases: uma “científica”, dedicada à responsabilidade do glifosato na doença, e outra para abordar uma possível responsabilidade do grupo.
- Pesquisadores da USP desenvolvem fertilizante para aumentar a produtividade no campo
- Fomento do Governo à suinocultura em MS viabiliza investimento de R$ 400 milhões para ampliar indústria
- Sindiveg: área tratada com defensivos agrícolas cresceu 9,2% em 2024
- Tambaqui da Amazônia ganha programa de seleção genética e dobra taxa de ganho de peso
- Ceron: MP para liberar crédito do Plano Safra deve ser publicada até amanhã
“Estamos muito satisfeitos”, disse Jennifer Moore, advogada de Hardeman, após o veredicto. O demandante não falou com a imprensa. “Estamos decepcionados”, respondeu a Bayer em comunicado.
A segunda fase do processo, a primeira a nível federal, começará na quarta e, desta vez, responderá às seguintes questões: a Monsanto conhecia os riscos? Escondeu-os? Se sim, quais são os danos pelos quais tem que pagar? Em uma decisão histórica, o grupo já tinha sido condenado em agosto a pagar 289 milhões de dólares a um jardineiro que sofre de câncer.
Fonte: AFP