Segundo a CNseg, somados, os avisos de sinistros já ultrapassam a casa dos R$ 1,67 bilhão a serem pagos em indenizações, mas ainda estão muito distantes de representar a real dimensão dos prejuízos da catástrofe.
Empresas de seguro que atuam no Rio Grande do Sul já receberam 23.441 comunicados de acidentes decorrentes dos efeitos adversos dos temporais que atingem o estado desde o fim de abril. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), somados, os avisos de sinistros já ultrapassam a casa dos R$ 1,67 bilhão a serem pagos em indenizações, mas ainda estão muito distantes de representar a real dimensão dos prejuízos da catástrofe.
“Neste momento, uma parte muito grande dos segurados sequer avisou os sinistros ocorridos. Sequer entraram com os pedidos de indenização. Isso é natural, porque as pessoas estão cuidando de questões muito mais prementes. Cuidando de suas sobrevivências e de salvar seus bens. Muitas pessoas vão deixar para fazer as notificações assim que as coisas se acalmarem mais”, disse o presidente da entidade, Dyogo Oliveira.
Para Oliveira, dada a extensão da área atingida e o fato de áreas densamente povoadas terem sido afetadas, esse será, provavelmente, o maior conjunto de indenizações já pago pelo setor segurador no Brasil em consequência de um único evento, superando o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), da mineradora Vale, em 2019.
“E as seguradoras já vêm adotando procedimentos muito rapidamente para pagar os sinistros mais simples. Muitas seguradoras já estão pagando as primeiras indenizações e temos notícias de que, em média, há pagamentos sendo feitos em até 48 horas, com processos simplificados, inclusive dispensando vistorias e auditorias”, assegurou Oliveira.
Conforme os dados fornecidos por 140 seguradoras associadas à Cnseg, o maior número de avisos de sinistro registrados entre 28 de abril e 22 de maio vem de clientes residenciais/habitacionais, totalizando 11.396 comunicados, o equivalente a cerca de R$ 240 milhões em pagamentos previstos. Em seguida vêm os contratantes de seguro automotivo, com 8.216 registros ou cerca de R$ 557 milhões, e o seguro agrícola, com 993 registros ou R$ 47 milhões.
Seguros como o empresarial, de transporte, riscos diversos e riscos de engenharia resultaram em 2.450 avisos de sinistros, totalizando uma previsão de pagamento de indenizações de pouco mais de R$ 322 milhões. Já os seguros contra grandes riscos, ou seja, seguros corporativos que incluem, entre outros, os empreendimentos de infraestrutura, englobam 386 avisos e atingem cerca de R$ 510 milhões.
“Os grandes riscos são os mais difíceis de avaliar no momento. As estruturas asseguradas estão, na maioria dos casos, alagadas. Só quando as águas baixarem será possível avaliar os danos”, explicou Oliveira, sem dar estimativas do valor total que as empresas seguradoras poderão ter que pagar a seus clientes.
“Não estamos fazendo projeções. Até porque, neste momento, é tecnicamente impossível e indesejável projetar o tamanho do impacto. Qualquer número que seja divulgado é um grande chute e a confederação não pode atuar desta maneira”, disse o presidente CNseg, acrescentando que o risco de o sistema de seguros não dispor de recursos para pagar as indenizações devidas é mínimo.
“Pode haver uma ou outra empresa mais impactada, mas não há esse risco, pois os custos são distribuídos entre todo o sistema, entre um grande número de empresas”, explicou Oliveira.
“Lamentamos tudo o que está acontecendo no Rio Grande do Sul e o setor segurador vem tomando medidas efetivas, demonstrando um comprometimento muito grande com a população do estado. Logo no início, recomendamos às seguradoras que fizessem o adiamento dos vencimentos dos contratos e isso foi feito por todas as empresas, que têm prorrogado [os vencimento] e reforçaram suas equipes, atendendo até mesmo a pessoas que não eram clientes”, disse.
Fonte: Agência Brasil
O biochar, uma solução sustentável e inovadora, tem transformado o agronegócio ao alinhar produtividade agrícola com a luta contra as mudanças climáticas. Entenda como a NetZero está liderando essa transformação. A NetZero, uma green tech franco-brasileira, tem se destacado no desenvolvimento e aplicação do biochar, um condicionador de solo produzido a partir de biomassa residual.… Continue Reading Como o Biochar está ajudando a NetZero a alcançar metas climáticas ambiciosas Para entender o impacto dessa decisão, é essencial compreender as diferenças entre dano, impacto e risco ambientais. Público do evento poderá conhecer e degustar os melhores cafés das nove regiões produtoras apoiadas pela instituição no estado. A soja registrou queda nos contratos, com o grão apresentando leve recuo, o farelo em queda e o óleo registrando valorização. Continue Reading Soja em Chicago tem manhã estável; leia a análise completa Marca pioneira em café de alta qualidade sustentável lidera painel sobre resiliência e rentabilidade no regenerativo e promove ações com foco em sustentabilidade.
Continue Reading Nespresso reforça seu compromisso com a cafeicultura regenerativa na SIC 2024 A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) manifesta repúdio sobre a declaração do CEO da rede Carrefour na França.
Continue Reading Confira a nota da ABCZ sobre a declaração do CEO da rede Carrefour na FrançaComo o Biochar está ajudando a NetZero a alcançar metas climáticas ambiciosas
STJ decide: recuperação ambiental pode afastar indenização por dano – entenda como isso impacta o produtor rural
Sebrae Minas vai conectar cafeicultores ao mercado e a tendências de inovação e sustentabilidade durante a SIC
Soja em Chicago tem manhã estável; leia a análise completa
Nespresso reforça seu compromisso com a cafeicultura regenerativa na SIC 2024
Confira a nota da ABCZ sobre a declaração do CEO da rede Carrefour na França