Terminal de Grãos do Maranhão recebe investimento de R$ 1,16 bilhão para expansão 

Capacidade do Porto de Itaqui será ampliada para 23,5 milhões de toneladas anuais com investimento de R$ 1,16 bilhão, impulsionando o escoamento pelo Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) enquanto prioriza a sustentabilidade e avanços em ações ambientais.

O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís, recebeu aprovação preliminar do Ministério de Portos e Aeroportos para a terceira fase de expansão. O projeto contará com investimentos de R$ 1,161 bilhão, destinados à construção de mais um berço de atracação e à ampliação da capacidade operacional anual em 8,5 milhões de toneladas de grãos.

Atualmente, o terminal opera com uma capacidade de mais de 15 milhões de toneladas anuais, movimentando principalmente milho, soja e farelo de soja. Com a expansão, o Tegram pretende fortalecer ainda mais sua posição estratégica no Arco Norte brasileiro, consolidando-se como um dos principais pontos de escoamento da produção agrícola da região do MAPITO (Maranhão, Piauí e Tocantins) e do Nordeste do Mato Grosso.

Impactos e benefícios com a expansão do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram)

De acordo com Marcos Pepe Bertoni, presidente do Consórcio Tegram-Itaqui, a aprovação do projeto pelo Ministério é um marco importante para o terminal e para a economia regional. “Essa expansão reforça nossa capacidade de atender ao crescimento da safra agrícola da região e consolida o Porto do Itaqui como o maior complexo exportador de grãos do Arco Norte. Além disso, o projeto deve gerar emprego, renda e arrecadação para o estado, promovendo um desenvolvimento significativo na região”, afirmou Bertoni.

O projeto já obteve a aprovação da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) e agora aguarda a validação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para seguir adiante.

“Essa expansão reforça nossa capacidade de atender ao crescimento da safra agrícola da região e consolida o Porto do Itaqui como o maior complexo exportador de grãos do Arco Norte. Além disso, o projeto deve gerar emprego, renda e arrecadação para o estado, promovendo um desenvolvimento significativo na região”, afirmou Bertoni.

Histórico de crescimento

O Tegram, administrado pelo Consórcio Tegram-Itaqui, iniciou suas operações em 2015 com um berço de atracação e uma infraestrutura que incluía armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas. Na segunda fase, lançada em 2018, o terminal ganhou um segundo berço de atracação e aumentou sua eficiência operacional, tornando-se um hub logístico essencial para o agronegócio da região.

Formado por empresas como Terminal Corredor Norte (TCN), Viterra Logística, Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) e ALZ Grãos (Amaggi, Louis Dreyfus Company e Zen-Noh Grain Terminais Portuários), o consórcio destaca-se pela sua atuação no escoamento sustentável e eficiente da produção de grãos brasileira.

A aprovação final do projeto de expansão ainda da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Ações ambientais

Além de sua relevância para o agronegócio, o Porto do Itaqui é reconhecido pelo trabalho na área ambiental e pela liderança no estabelecimento da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos.

A aliança, coordenada pelo Maranhão, promove ações de sustentabilidade e inovação entre portos públicos e privados, empresas de energia, startups e universidades.

De acordo com o governo maranhense, o Porto de Itaqui já implementou as seguintes iniciativas de sustentabilidade:

  • Troca gradual da frota de veículos a combustão por elétricos e híbridos até 2026.
  • Substituição de gasolina por etanol na frota do porto.
  • Projeto OPS (Onshore Power Supply), com oferta de energia limpa aos navios atracados.
  • Contratação de ônibus com tecnologia Euro 6 para transporte dos funcionários, reduzindo as emissões de poluentes.
  • Premiação ambiental para empresas que adotam práticas responsáveis no complexo portuário.

Perspectivas futuras

Com a conclusão da terceira fase, o Tegram estará preparado para suportar o aumento projetado na produção agrícola das regiões atendidas, ampliando sua capacidade total para cerca de 23,5 milhões de toneladas anuais. Essa expansão reforça o papel do Porto do Itaqui como um dos principais corredores de exportação do país, conectado aos mercados globais.

Essa nova fase também é vista como um passo estratégico para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro, especialmente no cenário de crescente demanda internacional por alimentos.

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