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SUSTO: Após atacar e tentar matar um idoso, homens cortam cabeça de sucuri com a utilização de um cerrote, Vídeo com imagens fortes, confira abaixo!
Na tarde desta quarta-feira, 19, um idoso foi atacado por uma sucuri na Transmangueira, no município de Marabá, região sudeste do estado. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que moradores tentam socorrer o homem. Um dos homens aparece com um serrote e corta a cabeça do animal.
Uma imagem que viralizou nos últimos dias mostra dois homens decepando a cabeça de uma cobra após o animal atacar um idoso em a 440 quilômetros de Belém. O município tem sofrido com a subida dos rios da região e a presença desses animais tem sido frequentes.
Um idoso foi atacado por uma cobra no bairro Santa Rita, em Marabá. O morador é um dos milhares de desabrigados do município, que enfrenta severo alagamento por conta da cheia dos rios Tocantins e Itacaiunas, no sudeste paraense. O aposentado Manoel Medeiros tem uma criação de galinhas e patos e foi mordido pela sucuri enquanto tentava salvar um dos animais.
Imagens feitas com celular mostram o momento em que os próprios moradores do local socorrem o idoso e arrancam a cabeça da sucuri com um serrote.
“Meu Deus do céu”, grita um dos homens, em expressão de espanto, que salvou o idoso de um ataque que poderia ter sido mortal.
A sucuri, cobra típica de áreas alagadas na Amazônia, segurava uma das mãos do idoso com a potente mordida e iniciava o processo de contrição, quando serpentes matam suas presas dando voltas pelo corpo e pressionando até asfixia.
Desesperados, dois homens correram para ajudar o idoso que pedia por socorro. Com um serrote, um deles começou a cortar a cabeça da sucuri até conseguir livrar a vítima. O caso deve ser acompanhado pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Pará. Ninguém foi preso e o estado de saúde do idoso não foi repassado.
Causas
De acordo com o professor doutor Felipe Bittioli Rodrigues Gomes, do quadro efetivo da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira, as aparições de cobras na área urbana são atribuídas ao desmatamento, à supressão do habitat natural e ao período chuvoso, que se intensificou nos últimos tempos. Na avaliação dele, as serpentes, a exemplo desta encontrada hoje, estão à procura de abrigo.
As serpentes sucuris não se alimentam de humanos e que devia estar acuada quando realizou o chamado ‘bote’, que é um mecanismo de defesa do animal.
“Quando esses animais podem, eles dão o bote e fogem. Eles não querem se alimentar, porque é muito difícil. Eles precisam gastar muita energia. Então isso não vai acontecer porque a gente não faz parte da cadeia alimentar de nenhum outro animal”, disse o Biólogo.
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O que fazer?
Em caso de acidentes, como picadas em pessoas ou em animais, o correto é procurar com urgência o atendimento médico hospitalar ou uma clínica veterinária, conforme o caso.
Além disso, quando a presença de uma cobra for registrada, o mais correto é acionar um órgão ambiental, como o Ibama ou o Corpo de Bombeiros, geralmente.
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Victor reforça que o ocorrido no vídeo foi um acidente e que o ideal em casos como esse é tentar preservar também a vida do animal.
“Uma sucuri pra chegar nesse tamanho, ela precisa de muito tempo. Então a gente não tem noção do papel dela no ecossistema. Tirando a serpente desse local, possivelmente o desequilíbrio ambiental vai ser enorme”, explica o biólogo.
Ele reforça que é preciso levar informação à comunidade para que as pessoas entendam e saibam como agir. “A gente tem uma moeda de dois lados aí. Tem as pessoas que não entendem e tem a questão ambiental. É preciso tentar levar informações para as pessoas, para que elas entendam e respeitem”, conclui Victor.