
Motor a etanol para drones é usado no agronegócio, uma solução mais prática e barata que as tradicionais baterias e reduz gastos com baterias.
novar é enxergar o que outros não veem, é quebrar barreiras, melhorar a vida do consumidor. Uma startup de Sorocaba, interior de São Paul, fez isso: desenvolveu um motor a etanol para drones usados no agronegócio, uma solução mais prática e barata que as tradicionais baterias.
Drones são veículos aéreos não tripulados e a maior parte deles funciona a bateria, que são pesadas, caras e recarregá-las durante o uso é um problema. Isso porque em fazendas remotas, muitas vezes, não há eletricidade.
Foi no trabalho de conclusão da faculdade de engenharia do João Vitor Valentim Arruda que nasceu o projeto do drone diferente. Os amigos Pedro Curcio Junior e Murilo Rodelli viram potencial no projeto e se tornaram sócios.
“Eu enxerguei uma oportunidade no mercado de conseguir aumentar o tempo de voo e reduzir o custo de operação de drones, principalmente na parte agro, de pulverização”, explica João.
Um drone, normalmente, tem autonomia de 15 minutos quando alimentado por bateria. Já com o motor criado pela startup, que funciona a etanol, o drone fica no ar por até 4 horas.
- Efeitos do calor no rebanho bovino vão além do desconforto e podem incluir redução no ganho de peso
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
- De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
O custo operacional do uso com a bateria é, em média, de R$ 280 por hora, mas com o produto, os empresários afirmam que conseguem fazer, em média, R$ 120 por hora.
O drone movido a etanol levou três anos para chegar ao modelo atual. E ainda foi preciso viabilizar o negócio comercialmente. A startup fez parcerias com operadoras que alugam drones para o agronegócio. Por enquanto, os empresários têm dois drones em operação.