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Colaboraram para a valorização no porto o dólar em torno de R$ 5,60 e os prêmios, que permaneceram estabilizados em patamares elevados.
O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira, 21, travada e com preços regionalizados. De acordo com a consultoria Safras, o comprador saiu das operações e, em função disso, os preços cederam em algumas regiões.
“Chicago oscilou bastante durante o dia, testando a casa de US$ 9 por bushel. O dólar voltou a subir, se sustentando em torno de R$ 5,60. Os prêmios permaneceram estabilizados em patamares elevados”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 132 para R$ 131. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 131,50 para R$ 130,50. No porto de Rio Grande, o preço caiu de R$ 133 para R$ 131. Em Cascavel (PR), o preço estabilizou em R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 133 para R$ 134.
Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 129 para R$ 130. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 132 para R$ 131. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 125 para R$ 126.
Contratos futuros
A soja fechou esta sexta-feira, 21, com preços em leva baixa na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a sessão foi volátil, com clima e demanda dominando as atenções. “A pressão foi exercida pela perspectiva de safra cheia nos Estados Unidos. As sinalizações da crop tour da Pro Farmer foram positivas. As maiores preocupações eram com Iowa, mas os resultados preliminares não indicam grandes prejuízos por conta dos fortes ventos da semana passada”, informa.
Em contrapartida, as perdas foram limitadas pela demanda pela soja americana. Nesta sexta, o USDA anunciou vendas por parte dos exportadores privados de 768 mil toneladas, sendo 400 mil para a China e 368 mil para destinos não revelados.
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Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 2,25 centavos ou 0,24% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,04 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,05%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,10 ou 1,03% a US$ 297,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,67 centavos de dólar, alta de 0,13 centavo ou 0,41%.
Fonte: Agência Safras