Quanto à soja em grão, o aumento no preço do óleo elevou a procura da indústria pela oleaginosa, o que impulsionou as cotações da matéria-prima
As preocupações com a possível menor oferta de óleo de palma na Ásia, a valorização do petróleo e a firme demanda mundial por óleo de soja impulsionaram as cotações desse derivado no Brasil e nos Estados Unidos a patamares recordes. Levantamento do Cepea mostra que o óleo de soja, bruto degomado, negociado em São Paulo – SP (com 12% de ICMS) teve média de R$ 9.693,25/tonelada em maio, 5,3% superior à de abril e recorde real (IGP-DI, de abril/22), considerando-se a série mensal do Cepea, iniciada em jul/98. Ressalta-se que o avanço do preço doméstico foi limitado pela menor demanda do setor de biodiesel.
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
- Jeff Bezos investe R$ 44 milhões em vacina para reduzir metano do gado
- Abiove projeta produção recorde de soja em 2025
- Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
- São Paulo terá rebanho rastreado a partir de 2025: entenda o novo sistema
Além disso, indústrias alimentícias vêm relatando dificuldades em repassar as novas valorizações do óleo de soja ao consumidor. Quanto à soja em grão, o aumento no preço do óleo elevou a procura da indústria pela oleaginosa, o que impulsionou as cotações da matéria-prima. A valorização do dólar frente ao Real, de 4,1% de abril para maio, também elevou os preços da soja. Na comparação mensal, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) avançou 3,8%, e o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, 3,7%.
Fonte: Cepea