RS: Seapi reforça recomendações diante de caso de influenza aviária na Argentina

A Seapi reforça que sejam redobrados os cuidados com a biosseguridade nas granjas avícolase e para que o Serviço Veterinário Oficial seja notificado em caso de qualquer suspeita.

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar (Senasa) da Argentina confirmou um novo caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), na província de Chaco. Foram acometidas galinhas, patos e perus em criação de fundo de quintal. A detecção acende o alerta para o Rio Grande do Sul.

“Estamos acompanhando a ocorrência de muitos casos de influenza aviária em granjas avícolas nos Estados Unidos e vivendo um momento de grande migração de aves do Hemisfério Norte para cá”, conta a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola, Ananda Kowalski.

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) reforça que sejam redobrados os cuidados com a biosseguridade nas granjas avícolas e para que o Serviço Veterinário Oficial seja notificado em caso de qualquer suspeita.

“Pedimos aos produtores máxima atenção com os cuidados preventivos nas granjas avícolas. É muito importante que revisem telas, cercas, passarinheiras, composteiras, reservatórios de água e silos de ração. Qualquer forma de contato de aves silvestres com as criações deve ser evitada. A troca de roupas e calçados, assim como a desinfecção de veículos que ingressam nas granjas, são medidas extremamente importantes para evitarmos a entrada e disseminação do vírus na criação comercial. Mais do que nunca, o avicultor precisa ser rigoroso em todos os procedimentos preventivos”, ressalta Ananda.

Medidas importantes

-Revisão da estrutura dos galpões, com atenção às telas, cercas e passarinheiras, as quais devem estar íntegras de maneira a não permitir o ingresso de aves silvestres ou animais domésticos;

-Manter portas e portões fechados;

-Desinfecção de todos os veículos que precisarem acessar as granjas;

=Utilização de roupa e calçados exclusivos para a granja;

-Lavar as mãos com água e sabão antes e depois de manejar as aves;

-Não permitir a entrada de visitantes na granja;

-Manter reservatórios de água e ração devidamente fechados e fornecer apenas água clorada às aves;

-Comunicar qualquer suspeita à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária do seu município

A influenza aviária é altamente contagiosa, podendo afetar aves domésticas e silvestres. Sua ocorrência em granja comercial causaria um grande impacto ao setor avícola do Rio Grande do Sul. Até o momento, não há registros da doença na produção comercial do Brasil.

Ações de vigilância

Em 2024, a Seapi realizou 1.072 fiscalizações de biosseguridade em granjas avícolas e 1.076 fiscalizações em casas agropecuárias com venda de aves vivas. Na vigilância ativa, uma amostra composta por 349 granjas avícolas e 56 criações com aves de subsistência foi visitada. Durante o ano passado, foram 1.583 ações de vigilância ativa e 4.394 ações de educação sanitária.

Na vigilância passiva, motivada por suspeitas notificadas à Secretaria, foram realizados 146 atendimentos de casos suspeitos e 52 coletas de casos prováveis.

Fonte: Seapi – RS

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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