
Esse cenário está atrelado à demanda pela proteína, que segue bastante alta, e à oferta, que está menor devido ao número de pedidos ter superado a produção.
As cotações dos ovos atingiram o maior patamar real da série história do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), iniciada em 2013 para o produto. Esse cenário está atrelado à demanda pela proteína, que segue bastante alta, e à oferta, que está menor devido ao número de pedidos ter superado a produção das granjas.
Além de o período de Quaresma tradicionalmente impulsionar a procura por ovos, a preocupação da população com uma possível falta de alimentos nas próximas semanas, por conta da pandemia de coronavírus, tem levado mercados atacadistas e varejistas a aumentar seus pedidos.
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Segundo pesquisas do Cepea, em Bastos (SP), onde se concentra a maior parte da produção nacional, o ovo branco tipo extra teve preço médio de R$ 116,84 por caixa de 30 dúzias na quinta-feira, 2, alta de 3% em sete dias. Para os ovos vermelhos, as valorizações têm sido ainda mais intensas.
Com produção geralmente inferior à de ovos brancos, a cadeia é mais vulnerável/sensível a elevações de demanda. Na praça paulista, o produto vermelho foi cotado a R$ 137,36 por caixa de 30 dúzias no dia 2, alta de 4,3% na semana.
Fonte: Canal Rural e CEPEA