
Corretora Commcor diz que continuidade da forte aversão ao risco são manchetes apontando que China e Coréia do Sul teriam registrado alarmantes índices de novos casos da doença.
O dólar comercial opera esta quinta-feira, 27, em alta frente ao real desde a abertura dos negócios, após a moeda norte-americana romper o patamar inédito de R$ 4,50, ainda refletindo o viés de proteção e contínua aversão ao risco em meio ao avanço do coronavírus por países fora da Ásia. Às 11h02 de Brasília, a moeda norte-americana operava em alta de 0,69% no mercado à vista, cotada a R$ 4,483 para venda.
Nem as tentativas do Banco Central (BC) de colocar US$ 1,5 bilhão no mercado por meio de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro – impede a valorização do câmbio. Diante disso, a moeda opera valorizada pela sétima sessão seguida.
Os analistas da corretora Commcor avaliam que o pano de fundo para a continuidade da forte aversão ao risco lá fora são manchetes apontando que China e Coréia do Sul teriam registrado alarmantes índices de novos casos da doença, o que mostra a realidade de que a disseminação do vírus pode se tornar uma pandemia.
“O próprio discurso de Donald Trump [presidente dos Estados Unidos], acerca da doença, se mostrou incapaz de tranquilizar investidores, que realmente não encontraram nas falas dele motivos para baixar a guarda’”, comentam.
- Cuidados com o cavalo idoso: como garantir bem-estar e qualidade de vida
- Rondônia destaca-se como potência da pecuária brasileira
- Morre uma das maiores lendas do rodeio mundial; Vídeo
- Mercado eleva novamente expectativas de inflação em 2025 e 2026, mostra Focus
- Senadores cobram votação de propostas sobre marco temporal de terras indígenas
Em meio à tantas dúvidas sobre a disseminação do coronavírus, o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, ressalta que a única certeza que existe no momento é que o vírus deve trazer consequências macroeconômicas ainda não mensuradas.
“Até mesmo pela perspectiva ainda não precificada da reação chinesa aos eventos. Porém, as preocupações regionais agora devem dominar o cenário”, pondera.
Fonte: Canal Rural