No acumulado do ano o total exportado registra aumento de 6%, o preço médio de 27% e a receita cambial de, praticamente, 35%
Em julho passado, o dia útil a menos (21, comparativamente ao mesmo mês de 2021, com 22 dias úteis) fez falta. Pois ainda que pela média diária as exportações de carne de frango in natura tenham aumentado mais de 1%, no acumulado do mês o volume embarcado ficou 3,5% aquém do registrado há um ano, com queda ainda mais sensível (-5,72%) em relação ao mês anterior. As 377.103 toneladas de julho de 2022 também corresponderam ao menor volume dos últimos cinco meses.
Mas se os embarques sofreram desaceleração, o preço médio continuou em franca evolução. Aumentou perto de 1% em relação ao mês anterior e 29,23% em relação a julho do ano passado, atingindo US$2.223,31 por tonelada, novo recorde na história das exportações de carne de frango. Ou seja: foram superados os US$2.204,17/tonelada que permaneciam imbatíveis desde abril de 2013.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
Tal desempenho, naturalmente, neutralizou , financeiramente, a queda no volume embarcado. Assim, a receita cambial do mês somou US$ 838,4 milhões, valor perto de 25% superior ao de julho de 2021.
No acumulado do ano o total exportado registra aumento de 6%, o preço médio de 27% e a receita cambial de, praticamente, 35%. Por sinal, a receita cambial destes sete primeiros meses de 2022 já corresponde a 93%da receita auferida nos 12 meses de 2020.
Fonte: Avisite